O que é crime organizado?

Quando a gente pensa em crime organizado, logo vem à mente aquelas imagens dos confrontos armados entre traficantes e as forças públicas. Jovens com fuzis automáticos, pistolas, lançadores de foguetes e metralhadoras sobre as lajes das favelas cariocas. Cenas dessa guerra civil disfarçada estão grampeadas na memória: carros blindados da polícia atingidos por RPGs (Rocket Propulsed Granades, de fabricação russa ou do Leste Europeu); helicópteros danificados e até derrubados por armas anti-aéreas de calibre 30 ou 50 milímetros, sucatas da Segunda Guerra que ainda circulam no mercado negro. Ou são as notícias dos telejornais que dão conta dos assaltos a carros-fortes, bancos e quartéis do Exército em São Paulo, quando os bandidos procuram dinheiro para financiar o tráfico e armas militares para sustentar a resistência das quadrilhas face à autoridade com armamento inferior. Certa vez, num subúrbio do Rio, uma viatura da PM foi dividida ao meio por um RPG, nas bordas do Morro do Juramento: os policiais saíram pela rua, apavorados, batendo nas portas, pedindo socorro para moradores ainda mais apavorados do que eles.

O “crime organizado” também se manifesta nas rebeliões carcerárias. Presídios destruídos, incêndios, adversários das gangues enforcados e decapitados, um horror. Depois do conhecido “massacre do Carandiru” (2 de outubro de 1992, quando 111 presos foram assassinados pela tropa de choque da PM paulista), nenhum governo teve coragem de mandar invadir uma cadeia “virada”. Nas prisões do Rio de Janeiro controladas pelo Comando Vermelho, às seis horas da tarde, os detentos fazem “a hora da Ave Maria”: alguns rezam de verdade, todas as atividades são suspensas, mas a maioria recita numa cantilena o estatuto da organização. Em São Paulo, nas instituições de menores infratores, a mesma rotina: mas os garotos presos cantam o hino do PCC.

Tudo isso é o crime organizado? Sim e não. Esse pessoal está no crime organizado, mas não é o crime organizado. As organizações criminosas que controlam o mercado ilegal são empresas transnacionais. Segundo o diretor do FBI, Robert Muller III, numa prestação de contas para o Congresso dos Estados Unidos (ver http://www.fbi.gov/hq/cid/orgcrime/ocshome.htm), crime organizado é uma operação mundial de cerca de 250 “empresas criminosas”, que auferem um lucro anual de 1 trilhão de dólares. Entre elas estão as quatro Máfias italianas (siciliana, napolitana, calabresa e romana); os cartéis colombianos e mexicanos; a Yakuza (Japão); as Tríades (China); os cartéis nigerianos, somalis e sul-africanos; os Dragões Vermelhos (Vietnã, Laos e Cambodja), especializados na produção de papoulas, ópio e heroína; a Máfia Russa e suas ramificações por todo o Leste Europeu, que controla a lavagem de dinheiro e o contrabando de armas. Trata-se de um conglomerado de “negócios criminosos” que gere o mercado ilegal em estaca global. Este é o cerne do crime organizado, que delega para baixo as tarefas do submundo.

Diante disto, nossos bandidos, incluindo os do colarinho branco, são raia miúda. No entanto, o crime organizado está bem estabelecido entre nós. Para um melhor entendimento, coloco aqui o significado da “pirâmide do crime”, de baixo para cima:

No quinto escalão está o pessoal da venda de drogas no varejo, também envolvido em seqüestros, roubo armado, aluguel de armas, ataques a bancos e cargas. Tem base comunitária e recruta mão de obra no próprio local de moradia, especialmente favelas e bairros populares desassistidos. Pratica ações sociais locais, de modo a aumentar sua própria proteção com base na lei do silêncio. Eventualmente, a população do bairro se mobiliza em questões muito particulares, como violência policial, enchentes, atropelamentos de crianças e outras falhas do poder público. Fica aquela impressão de que o bandido é melhor do que a polícia. Nesse caso, a ausência do Estado é tão evidente, que o pessoal do movimento se estabelece. Como diria o extraordinário pensador marxista egípcio Eric Hobsbaw, em seu livro “Bandidos” (Forense, 1976), “os bandidos com inclinação social são amados e temidos pelo povo”. É uma simbiose estimulada pela ausência do poder público. Nas comunidades pobres, o tráfico de drogas é o principal fator econômico, inclusive gerador de empregos, seguido pelo setor de material de construção (as favelas eram de madeira e papelão e agora são de alvenaria) e o comércio varejista de alimentos. Só para esclarecer: as tarefas de infra-estrutura do tráfico empregam dezenas e dezenas de milhares de pessoas em todo o país. Trata-se do trabalho de misturar a droga com outras substâncias, pesar, embalar (a “endolação”) e outras coisas mais. Nem só de “soldados” vive o movimento. Em geral, são crianças e adolescentes que se empregam nessa ocupação de preparar o veneno nosso de cada dia. Boa parte é composta de meninas, que os traficantes consideram mais “honestas”.

No quarto escalão está o movimento criminal que conseguiu estabelecer conexões para fora do seu próprio ambiente, além da favela e da periferia. Esses estão em linha com as organizações municipais e estaduais, como o CV e o PCC, que levam até eles um sentimento de organização maior, que pode ter ramificações nacionais. Percebe-se nesse contexto uma atuação diversificada, onde elementos de um estado vão para outros e desenvolvem ações articuladas no tráfico, no roubo armado e no contrabando de armas. Aqui há um toque de organização, incluindo planos de libertação de companheiros. Ações espetaculares de roubos a banco nas cidades do interior, novas rotas do tráfico fora das capitais, ataques a delegacias e presídios também resultam dessa articulação. Esse pessoal já está num nível diferenciado. Costuma usar uniformes camuflados e máscaras, armas pesadas, chegando a intimidar toda a população de uma pequena cidade. Opera semelhante a uma guerrilha. Esse time também estabelece as pontes entre a rua e a cadeia – e vice-versa. Cumpre ordens de líderes presos, como no caso da onda de ataques do PCC contra a autoridade pública em São Paulo, em maio e junho de 2006. Partiu desse escalão o seqüestro de uma equipe de reportagem da TV Globo, obrigando a emissora a transmitir em rede nacional um vídeo-manifesto do PCC, em 12 e 13 de agosto de 2006. A primeira exibição do vídeo foi local, apenas em São Paulo, tarde da noite, mas os bandidos só ficaram satisfeitos quando o material apareceu no Fantástico.

No terceiro escalão estão os homens que conseguiram contato com organizações internacionais e até transnacionais. Estes – entre eles Fernandinho Beira-Mar, do CV, e o Comendador (Arcanjo Ribeiro, hoje preso no Uruguai), que controlou o tráfico de maconha do Paraguai para o Brasil durante anos – estão num escalão superior. Há o exemplo histórico do contraventor carioca Toninho Turco (Antônio José Nicolau), que no início dos anos 1980 criou a primeira interface entre os produtores de cocaína do Cartel de Medellín e as favelas cariocas. Toninho Turco tratava diretamente com Pablo Escobar. A quadrilha formada pelo contraventor tinha 91 integrantes, dos quais 61 eram policiais e ex-policiais. Toninho Turco foi morto numa operação da Polícia Federal e do Exército, em 11 de fevereiro de 1987. Este escalão do crime organizado é – em termos de bandidagem – o mais avançado que existe. Mesmo assim, longe dos criminosos de colarinho branco. Além do mais, o Brasil se tornou um mercado consumidor de drogas e armas tão importante, que os próprios chefões colombianos vieram para cá. Basta lembrar a prisão do megatraficante Néstor Ramón Caro-Chaparro, ocorrida em 10 de abril deste ano. Néstor era procurado pelo DEA norte-americano, que oferecia 5 milhões de dólares de recompensa pela prisão. Foi encontrado num apartamento de frente para o mar de Copacabana. Antes dele, os federais brasileiros já haviam apanhado Juan Carlos Abadia, o chefe do Cartel Del Norte, em São Paulo, no dia 8 de agosto de 2007. Esta é uma breve apresentação do terceiro time do crime organizado.

No segundo escalão estão os produtores e exportadores de drogas e armas, os homens que manipulam a pirataria de produtos e serviços, os cyber crimes, o tráfico de seres humanos e de órgãos, controlando governos e exércitos. Estão no poder em várias partes do mundo, especialmente na África, na Ásia e no leste europeu. A Máfia italiana é ainda hoje uma das principais organizações controladoras dessa gigantesca operação criminal. Mas há surpresas: segundo o FBI, os cartéis nigerianos, com forte atuação no Brasil, já comandam 80% do tráfico de drogas do oriente para as Américas. Em Kano, a segunda maior cidade da Nigéria, até recentemente havia um terminal aeroportuário, protegido pelo exército nacional, que funcionava exclusivamente para o tráfico. O segundo time do crime organizado é conhecido de governos e serviços de inteligência – mas não do grande público. Pelo menos um deles esteve entre nós, o magnata russo Bóris Berezovisky. De acordo com o Ministério Público de São Paulo, ele tentou comprar o Corinthians, a Varig e emissoras de televisão. Foi preso e libertado por falta de provas. Os promotores do GAECO acreditam que ele é um dos “poderosos chefões” da Máfia Russa. De acordo com o jornalista e escritor Misha Glenny, autor de MacMafia (Companhia das Letras, 2008) Berezovisky foi um dos principais responsáveis pela primeira eleição de Vladimir Putin à presidência da Federação Russa. Isso nos dá uma idéia do calibre desse pessoal. Esses homens estão diretamente envolvidos na luta pelo poder, inclusive como financiadores do terrorismo.

Agora chegamos ao primeiro escalão do crime organizado, também conhecido como “a face oculta do crime”. Aqui o pessoal fala inglês, alemão, russo, um pouco de espanhol e até idiomas exóticos. Nenhum deles é ou foi favelado ou mora em periferias. São cidadãos acima de qualquer suspeita em seus países, vestem paletós Armani e ocupam luxuosos escritórios nos principais centros financeiros do mundo. Operam no mercado de capitais e controlam enormes operações financeiras, que chegam à incrível cifra de 1,5 trilhão de dólares/ano. (Alguns autores acreditam que o volume de dinheiro ilegal passa dos 3 trilhões de dólares.) A maioria deles é composta de banqueiros e financistas. E todos se consideram homens de negócio bem-sucedidos. Não põem a mão na sujeira, ficam muito longe das matanças e das misérias do vício. No mercado clandestino, a taxa de juros é de 1% ao dia, em dólar. (Para detalhes, ver “Negócios Ilícitos Transformados em Atividades Legais”, Futura, 2001, do professor inglês Peter Lilley.) E não importa se os investimentos vão para as plantações de papoula na Ásia, ou para a folha de coca colombiana, ou para guerras étnicas na África, ou para o terrorismo.

Just Business!

Sobre Carlos Amorim

Carlos Amorim é jornalista profissional há mais de 40 anos. Começou, aos 16, como repórter do jornal A Notícia, do Rio de Janeiro. Trabalhou 19 anos nas Organizações Globo, cinco no jornal O Globo (repórter especial e editor-assistente da editoria Grande Rio) e 14 na TV Globo. Esteve no SBT, na Rede Manchete e na TV Record. Foi fundador do Jornal da Manchete; chefe de redação do Globo Repórter; editor-chefe do Jornal da Globo; editor-chefe do Jornal Hoje; editor-chefe (eventual) do Jornal Nacional; diretor-geral do Fantástico; diretor de jornalismo da Globo no Rio e em São Paulo; diretor de eventos especiais da Central Globo de Jornalismo. Foi diretor da Divisão de Programas de Jornalismo da Rede Manchete. Diretor-executivo da Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão, onde implantou o canal de notícias Bandnews. Criador do Domingo Espetacular da TV Record. Atuou em vários programas de linha de show na Globo, Manchete e SBT. Dirigiu transmissões de carnaval e a edição do Rock In Rio 2 (1991). Escreveu, produziu e dirigiu 56 documentários de televisão. Ganhou o prêmio da crítica do Festival de Cine, Vídeo e Televisão de Roma, em 1984, com um especial sobre Elis Regina. Recebeu o prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1994, na categoria Reportagem, com a melhor obra de não-ficção do ano: Comando Vermelho – A história secreta do crime organizado (Record – 1994). É autor de CV_PCC- A irmandade do crime (Record – 2004) e O Assalto ao Poder (Record – 2010). Recebeu o prêmio Simon Bolívar de Jornalismo, em 1997, na categoria Televisão (equipe), com um especial sobre a medicina em Cuba (reportagem de Florestan Fernandes Jr). Recebeu o prêmio Wladimir Herzog, na categoria Televisão (equipe), com uma série de reportagens de Fátima Souza para o Jornal da Band (“O medo na sala de aula”). Como diretor da linha de show do SBT, recebeu o prêmio Comunique-se, em 2006, com o programa Charme (Adriane Galisteu), considerado o melhor talk-show do ano. Em 2007, criou a série “9mm: São Paulo”, produzida pela Moonshot Pictures e pela FOX Latin America, vencedora do prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor série da televisão brasileira em 2008. Em 2008, foi diretor artístico e de programação das emissoras afiliadas do SBT no Paraná e diretor do SBT, em São Paulo, nos anos de 2005/06/07 (Charme, Casos de Família, Ratinho, Documenta Brasil etc). Vencedor do Prêmio Jabuti 2011, da Câmara Brasileira do Livro, com “Assalto ao Poder”. Autor de quatro obras pela Editora Record, foi finalista do certame literário três vezes. Atuou como professor convidado do curso “Negócios em Televisão e Cinema” da Fundação Getúlio Vargas no Rio e em São Paulo (2004 e 2005). A maior parte da carreira do jornalista Carlos Amorim esteve voltada para a TV, mas durante muitos anos, paralelamente, também foi ligado à mídia impressa. Foi repórter especial do Jornal da Tarde, articulista do Jornal do Brasil, colaborador da revista História Viva entre outras publicações. Atualmente, trabalha como autor, roteirista e diretor para projetos de cinema e televisão segmentada. Fonte: resumo curricular publicado pela PUC-RJ em “No Próximo Bloco – O jornalismo brasileiro na TV e na Internet”, livro organizado por Ernesto Rodrigues em 2006 e atualizado em 2008. As demais atualizações foram feitas pelo autor.
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17 respostas para O que é crime organizado?

  1. Sulamita disse:

    Carlos Amorim

    Admiro muito o seu trabalho! Mas queria saber se você já foi perseguido, afinal, há quase 20 anos você faz descobertas muito importantes e perigosas nessa área.

    Obrigada!

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  2. carlos amorim disse:

    Veja email que enviei para você.

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  3. Joel Paviotti disse:

    Carlos Amorim, vc faz parte do corpo de jornalismo da Record!
    Gostaria de saber se vc têm contato e debate com o jornalistas como Percival de Souza, Josmar Jozino, Fátima de Souza.
    li alguns livros do Percival, entre eles Cocaina Society, O Sindicato do Crime e o Prisioneiro da grade de ferro! Também li as obras dos dois últimos
    Sei que vc já debateu com a Fátima de Souza, lí uma apresentação sua no livro dela.
    Realmente vcs são pessoas de muita coragem!

    Lamentávelmente as autoridades parecem fechar os olhos aos trabalhos de jornalistas como vcs! E também para a area academica das ciencias sociais, quem não serve ao capital e ao mercado de trabalho, não tem suas idéias valorizadas, venho enfrentando muito esse dilema nas Ciencias Sociais! Pois vejo que os trabalhos de meus colegas e professores, servem como peso de Estante e nada mais! Muitos deles preferem fazer trabalhos de genero ou sobre sociedade indigenas, e esquecem os problemas ligados a prática, como a desigualdade social e os elementos que essa mesma gera!
    abraço!

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  4. carlos amorim disse:

    Joel:
    Estive na TV Record, onde criei e dirigí o Domingo Espetacular. Meus livros, no entanto, são publicados pela Editora Record, que é outra companhia.
    De fato, o meio acadêmico poderia contribuir – e muito – nesse tema, de modo a formular uma política de segurança que não repita os erros do passado.

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  5. Joel Paviotti disse:

    Pelo que vi na descrição do Carlos, ele é o criador do Domingo Espetacular!
    Mas falha minha, não sei se ele ainda faz parte da rede Record!

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  6. Joel Paviotti disse:

    E na verdade foi uma pergunta, coloquei o ponto errado!
    Mil perdões!

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  7. Rogerio Viera disse:

    Impressionante como voce descreve a piramide do crime organizado. Muito bom. Claro, preciso, elucidativo. Tudo de forma simples e direta. Parabens !

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  8. carlos amorim disse:

    Caro Rogerio Vieira.
    Obrigado pela sua observação. Tratar desse assunto tão complexo exige muita atenção e pesquisas. Mas – nos meus livros – uso a linguagem do repórter: o mais simples
    possível.
    Abs
    Camorim

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  9. Amanda disse:

    olá Carlos muito bom seu trabalho !
    mais queri saber se você já foi perseguido ou sofru algum atentado ?

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  10. Eduardo disse:

    Carlos gostei muito da matéria meus parabéns!

    gostaria que você falasse um pouco sobre o poder oculto e milenar que está no crime organizado a anos, que atravez de uma cocaina por exemplo da pra conversar horas por telepatia e até mesmo ver a vida inteira de uma pessoa que você conversou com ela só uma vez e muito mais…você sabe algo a respeito disso, tem muito haver com o dominio e o controle do alto escalão do crime…gostaria que voçê me enviasse essa resposta desde ja muito agradecido

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  11. Otávio disse:

    Carlos,voce ja sofreu perseguiçoes?de que tipo?qual sua opiniao sobre teorias illuminati?

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  12. Marcelo Doyle disse:

    Olá Carlos,
    Acompanho seu trabalho desde do primeiro livro seu que li.
    Sou capitão da Polícia Militar e instrutor de uma disciplina nova, chamada Crime Organizada, incluída recentemente na grade curricular de alguns curso na PM. Para mim é um grande honra lecionar sobre uma matéria extremamente complexa e importante no dia-a-dia da segurança pública de nossas unidades federativa.
    Lhe escrevo com o intuito de parabenizá-lo por tamanha dedicação, preocupação e profissionalismo com escreve sobre o tema.
    Gostaria de contar com vossa ajuda no sentido de fornecer subsídios a fim de criar uma ementa para esta disciplina que servirá para nortear os futuros policiais que servirão a sociedade..

    Aproveito a oportunidade para apresentar os votos de admiração e apreço.

    Marcelo Doyle

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  13. Felipe maçaneiro disse:

    crime organizado tem lei.a lei e para todos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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  14. Raimundo N.R.Rangel disse:

    Boa tarde a todos li e gostei muito, estou querendo escrever minha pré-monografia sobre o crime organizado e achei a máteria excelente parabéns ao Dr. Carlos Amorim pelo belo trabalho.

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