Entra em ação o novo fuzil brasileiro de assalto: o IA2

O novo fuzil IA2

As Forças Armadas brasileiras já dispõem de um novo fuzil automático leve, para aposentar o velho FN FAL 7.62, em serviço há 48 anos. O Imbel IA2 é a nova arma, disponível nos calibres 5.56mm (padrão) e 7.62mm (para emprego diferenciado). O novo fuzil foi inteiramente desenvolvido com tecnologia e peças nacionais, sendo fabricado pela Indústria de Material Bélico (Imbel) na cidade de Itajubá, Minas Gerais. É dos mais modernos do mundo, equiparando-se ao A1, o fuzil de assalto que agora abastece as forças armadas dos Estados Unidos e que teve seu teste de fogo no Iraque e no Afeganistão.

Menor e mais leve do que o FAL, o IA2 tem carregador de 30 balas (formato 5.56mm), é à prova dágua e tem dispositivos para adaptação de miras especiais a laser ou termoguiadas. Também pode ser utilizado como lançador de foguetes e granadas. A munição de alta velocidade tem precisão de disparo até 400 metros de distância, mas com facilidade alcança o dobro disso. O novo fuzil pode disparar tiros individuais (modo de repetição), rajadas curtas ou “full auto”, que libera toda a munição disponível no pente. A velocidade inicial do disparo é superior à do som (440 metros por segundo) e a cadência de tiro é superior a 600 projéteis por minuto. Trata-se de um grande avanço da indústria militar brasileira e representa um passo importante na direção da independência do país em matéria de armamentos de infantaria.

O IA2 também estará disponível para as polícias militares e federais e será exportado para governos e exércitos estrangeiros. O velho FAL era fabricado no Brasil, desde 1964, sob licença dos construtores belgas, que desenvolveram a série FN após a Guerra da Coréia.

Sobre Carlos Amorim

Carlos Amorim é jornalista profissional há mais de 40 anos. Começou, aos 16, como repórter do jornal A Notícia, do Rio de Janeiro. Trabalhou 19 anos nas Organizações Globo, cinco no jornal O Globo (repórter especial e editor-assistente da editoria Grande Rio) e 14 na TV Globo. Esteve no SBT, na Rede Manchete e na TV Record. Foi fundador do Jornal da Manchete; chefe de redação do Globo Repórter; editor-chefe do Jornal da Globo; editor-chefe do Jornal Hoje; editor-chefe (eventual) do Jornal Nacional; diretor-geral do Fantástico; diretor de jornalismo da Globo no Rio e em São Paulo; diretor de eventos especiais da Central Globo de Jornalismo. Foi diretor da Divisão de Programas de Jornalismo da Rede Manchete. Diretor-executivo da Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão, onde implantou o canal de notícias Bandnews. Criador do Domingo Espetacular da TV Record. Atuou em vários programas de linha de show na Globo, Manchete e SBT. Dirigiu transmissões de carnaval e a edição do Rock In Rio 2 (1991). Escreveu, produziu e dirigiu 56 documentários de televisão. Ganhou o prêmio da crítica do Festival de Cine, Vídeo e Televisão de Roma, em 1984, com um especial sobre Elis Regina. Recebeu o prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1994, na categoria Reportagem, com a melhor obra de não-ficção do ano: Comando Vermelho – A história secreta do crime organizado (Record – 1994). É autor de CV_PCC- A irmandade do crime (Record – 2004) e O Assalto ao Poder (Record – 2010). Recebeu o prêmio Simon Bolívar de Jornalismo, em 1997, na categoria Televisão (equipe), com um especial sobre a medicina em Cuba (reportagem de Florestan Fernandes Jr). Recebeu o prêmio Wladimir Herzog, na categoria Televisão (equipe), com uma série de reportagens de Fátima Souza para o Jornal da Band (“O medo na sala de aula”). Como diretor da linha de show do SBT, recebeu o prêmio Comunique-se, em 2006, com o programa Charme (Adriane Galisteu), considerado o melhor talk-show do ano. Em 2007, criou a série “9mm: São Paulo”, produzida pela Moonshot Pictures e pela FOX Latin America, vencedora do prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor série da televisão brasileira em 2008. Em 2008, foi diretor artístico e de programação das emissoras afiliadas do SBT no Paraná e diretor do SBT, em São Paulo, nos anos de 2005/06/07 (Charme, Casos de Família, Ratinho, Documenta Brasil etc). Vencedor do Prêmio Jabuti 2011, da Câmara Brasileira do Livro, com “Assalto ao Poder”. Autor de quatro obras pela Editora Record, foi finalista do certame literário três vezes. Atuou como professor convidado do curso “Negócios em Televisão e Cinema” da Fundação Getúlio Vargas no Rio e em São Paulo (2004 e 2005). A maior parte da carreira do jornalista Carlos Amorim esteve voltada para a TV, mas durante muitos anos, paralelamente, também foi ligado à mídia impressa. Foi repórter especial do Jornal da Tarde, articulista do Jornal do Brasil, colaborador da revista História Viva entre outras publicações. Atualmente, trabalha como autor, roteirista e diretor para projetos de cinema e televisão segmentada. Fonte: resumo curricular publicado pela PUC-RJ em “No Próximo Bloco – O jornalismo brasileiro na TV e na Internet”, livro organizado por Ernesto Rodrigues em 2006 e atualizado em 2008. As demais atualizações foram feitas pelo autor.
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33 respostas para Entra em ação o novo fuzil brasileiro de assalto: o IA2

  1. Cássio disse:

    É bom saber que o Brasil está ficando mais independente em termos de armamentos nem que seja pontuamente, no tocante a um fuzil para forças armadas. Espero que este processo continue, e diminua nossa dependência de equipamentos extrangeiros ao mesmo tempo que desenvolve a indústria nacional.

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    • carlos amorim disse:

      O Brasil está destinado a ocupar um papel relevante entre os países mais desenvolvidos. Estamos perto de ocupar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, o que implica termos uma força militar de intervenção.
      O projeto de reaparelhamento das forçs armadas inclui o desenvoovimento de armas de infantaria e equipamentos para três forças. Estamos comprando três mil blindados para reformar nossas brigadas de tanques. Um acordo com a França prevê a construção de cinco submarinos de grande porte, sendo um deles nuclear. E há também o assunto da compra de 36 jatos de interceptaçõ, que anda bem enrolado por pressõers dos Estados Unidos.
      O novo fuzil IA2 permite que pelq primeira vez em muitos anos tenhamos um armamento superior àquees dos arsenaia do crime organizado.
      Muito obrgado pelo seu comentário.
      Abs
      Camorim

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  2. Carlos Vieira disse:

    Eu estou muito empolgado com o novo fuzil
    Nacional, é muito importante para todos os
    Brasileiros, a independência no quesito material bélico é muito importante para defesa
    Nacional.
    Brasil!!!!!!

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    • carlos amorim disse:

      Carlos,
      obrigado pelo comentário.
      O desenvolvimento da indústria bélica nacional é importantíssimo, considerando o novo papel do Brasil no tabuleiro das nações. Além do mais, é atividade de pleno emprego.
      Continue contribuindo com suas opiniões.
      abs
      Camorim

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  3. Renan disse:

    Uma pergunta:
    No texto diz: “É dos mais modernos do mundo, equiparando-se ao A1, o fuzil de assalto que agora abastece as forças armadas dos Estados Unidos e que teve seu teste de fogo no Iraque e no Afeganistão.” A que fuzil a matéria se refere??? Ao M4A1?? Se for (pfff) poupe me, a linha AR-15/M16/M4 é extremamente defasada assim como o nosso FAL, porém ao contrário deste, os primeiros sofreram modernizações (leia colocação de trilhos para acoplar acessórios, nada que um armeiro qualquer não faça). Se estiver se referindo ao SCAR, o fuzil da imbel não pode ser comparado a ele, pelo simples fato de que o primeiro tem o que chamamos de modularidade de calibres (troca de calibres, aproveitando o máximo de peças da arma, trocando apenas o cano, culatra, e a parte inferior da arma(empunhadura e compartimento do carregador), permanecendo a arma com o mesmo “corpo”). O fuzil da imbel não apresenta essa modularidade, nem mesmo na troca de canos, exemplo: caso se possua o fuzil na versão standart (maior) ou mesmo carabina (média), e se necessite dele na versão CQB (a menor) não há a possibilidade de se trocar apenas o cano, tendo que se ter outro fuzil COMPLETO, pelo fato do corpo da arma ser maior nas duas primeira versões. A troca de calibres nos IA2 da imbel é impossível, pelo fato das duas versões (5,56 e 7,62) possuírem mecanismos de disparo completamente diferentes, além do corpo das armas serem diferente. Aliás, a versão 7,62 nada mais é do que o FAL modernizado (com a colocação de uma telha e guarda-mão em polímero, não tiveram competência nem mesmo para trocar a coronha), possuindo o mesmo mecanismo de disparo, que apesar de confiável já foi ultrapassado por outros muito melhores.
    Outras coisinhas:
    **** “tem dispositivos para adaptação de miras especiais a laser ou termoguiadas.” Corrigindo: tem dispositivos (trilhos para acessórios) para adaptação de miras especiais a laser ou TERMAIS. Assim como miras do tipo red dot, holográficas, com ou sem zoom, etc.
    **** “Também pode ser utilizado como lançador de foguetes e granadas.” Nenhum fuzil no mundo lança FOGUETES, aqueles artefatos maiores que aparecem na foto são granadas de bocal, que como o próprio nome já diz, são lançadas pela boca do cano do fuzil, com o uso de munição de festim, algo que existe desde antes da 2ª Guerra, não é mérito nenhum para o fuzil.

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    • carlos amorim disse:

      Prezado Renan,
      obrigado pelo comentário. Parece que vc entende mesmo do assunto, quando o meu conhecimento é apenas superficial e jornalístio.
      Continue colaborando c0m o site. Porque vc não escreve um artigo sobre o tema e me manda via email?
      abs
      Camorim

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      • Renan disse:

        Olá Camorim, peço desculpas caso tenha sido muito rude no meu comentário, não tinha a intenção. Quanto ao artigo, ficaria honrado em poder escrevê-lo, qual o seu e-mail???
        camorim2@terra.com.br seria este? (encontrei em um de seus comentários).

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    • James disse:

      Completando a sua informação, a munição NATO 5,56 x 45 mm possui uma velocidade inicial de até 940 m/s .

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    • Ari disse:

      Blá blá blá em criticar… o grande ganho deste modelo é a redução de peso! Me diz aí, num cenário de conflito qual a grande vantagem de modularidade de calibres? Patético isso!
      É sim um fuzil moderno, nada de impressionante, mas o importante é desenvolvido aqui, dedicado às nossas forças!
      Muito bom

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  4. sandro de porto alegre rs disse:

    O BRASIL TEM DUAS GRANDES EMPRESAS DE ARMAS A TAURUS,E IMBEL, EMPRESAS DE EXCELENTE QUALIDADES, PODEM DESENVOLVER ARMAS PARA O NOSSO EXERCITO BRASILEIROS, TECNOLOGIA 100 % NACIONAL.

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  5. david mariz disse:

    ate q fim,o brasil nao tem um arma de 30 ano

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  6. aguinaldo m motta disse:

    todo pais gigante como o brasil que são detentores de grandes riquezas como petroleo e bio diversidade tem que ser bem equipado belicamente mais obrigatoriamente o brasil por ter uma estemça flonteira seca e molhada a historia diz que a maioria das guerras são por recurssos naturais que em outras nações não são abundante e gerando assim a cobiça hoje ja são emcontrados em brinquedos tecnologia militar o brsil ja deveria ter um mega radar infla vermelho montados em varias bases pelo pais todo dificultando assim a entrada de drogas e armas nas flonteiras a sorte do brasil e que os paises que nos cercam são pequenos e pouco populosos por que se não o brasil ja tinha perdido um mega pedaço da amazonia aqui estamos atrazados em tudo por que não se da o valor devido a novas pesquisas de tecnologia belica e outras tauves o brasil se esconde atras da historia de nação pacata boa amiga a assim deicha a vida passar mais o mundo não e assim tão pacato o mundo estar mudado tudo estar fora do devido lugar e não tem mais voutar atras da qui augum tenpo a frente as guerras vai ser por terras produtivas aguas e remedios e neste quisito o brasil estar sobrando e a politica brasileira não estar vendo a possibilidade de uma invazão territorial um fuzil e pouco me de um cano raiado que o resto eu arrumo no ferro velho de auto e faço um fuzil em 20 dias. por que tecnologia de fuzil e atrazada e todas as armas automaticas segue o mesmo mecanismo antigo so muda a carenagem e o calibre o resto e tudo iguau rupestre.

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  7. eder valvazori dos reis disse:

    e o minimo que nossas forças armadas meresem

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  8. Marcus disse:

    Bem, o Brasil ainda gatinha no campo de armamento, soube que a Imbel tem capacidade de fabricar 5 fuzis por dia, enquanto a Colt americana fabrica 5 mil por dia e em caso especial 20 mil por dia. Se isso for verdade a Imbel tem muito que melhorar ainda. E a nossa legislação para fornecer isso as polícias de todo país idem.

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    • Ribeiro disse:

      Mais uma coisa tem que ir para as forças armadas o fuzil primeiro não ir pra mão dos meliante tem que dar tudo de bom e melhor para nosso exército brasileiro estamos vivendo uma guerra civil onde os meliante estão mais armado que exército e a polícia

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  9. Adhemar Moreira disse:

    Servi o Exército Brasileiro durante vários anos e posso garantir que o soldado deseja apenas um fuzil confiável. Criticar o fuzil FAL é fácil para quem só o conhece através de revistas, não possuindo nenhum conhecimento prático sobre o assunto.

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  10. Isso de fato é de estrema importância para o Brasil agora q o Brasil esta entrando no quesito de uma das tropas mundias que possui o n° de tropas favorecendo ainda mais a nossa segurança e é claro que o nosso País esta apto a começar a produzir armas nucleares com auxilio do governo Françês. E vamos meter bala nos americanos por invadir o espaço aéreo brasileiro.

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  11. jamerson disse:

    ate q enfim uma arma 100 por cento brasileira e moderna que suporta adaptaçoes de miras e lança granada ao contrario da fal,que é uma armade 500 anos,parecia até q estavamos noo tempo da segunda guerra mundial.

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  12. joao disse:

    fico pensando se o IA2 762 daria uma boa LMG com aqueles cartuchos de tambor que nem a MG36. se desse certo , essa arma se tornaria com certeza mais versátil

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  13. Homem da capa preta disse:

    30 balas???

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  14. andre disse:

    ate que boa noticia para nos um fuzil a nossa altura

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  15. Max disse:

    Não entendi pq o Brasil não optou pelo Tavor TAR-21 licenciado para a Taurus… Não sou especialista, mas pelo que li sobre o assunto, parece-me uma arma muito superior ao IA2.

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  16. o exército brasileiro ja esta importando e exportando armas para outros países sem falar da força aerea

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  17. gildon gomes disse:

    Parabéns para o fabricante imbel,pós nosso execito merece armamentos tao bons e precisos como esse.I A 2.

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  18. Idel felipe barcellos maciel disse:

    Parabens no que diz respeito ao avanco tecnologico. Gostaria de saber quem pode adquirir esta arma. Somente as forcas armadas. Se um cidadao comum podera adquiri_lo?

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  19. marco da silva disse:

    Nada mais que um MD97 carenado … Tanta coisa boa lá fora. Na minha opinião perderam tempo ”desenvolvendo” o IA2, ou seja, não há nada que o destaque, somente acompanha os demais fuzis como um projeto para preencher requisitos. O Tavor sim, esse sim ganharia titulo de inovação.
    Não diferente do FAL quando o Brasil arranjou a licença da FN para produzi-lo para o EB, poderiam solicitar essa licença para produzir o SCAR que também inova com suas trocas de canos que possibilitam alternar entre os calibres 5.56 e 7.62.

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  20. Jose Ribeiro disse:

    No Brasil já tardiamente nota se que mesmo com toda a lentidão vem se melhor equipando com melhores equipamentos bélicos como o novo fuzil IA2….O melhor mesmo e o investimento em foguetes de media e grande alcance, assim melhor emprega tecnologia e evita a perca de vidas de Brasileiros em caso de guerra no contato direto, assim e a tendência de todas as nações evoluídas.

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  22. Dudu disse:

    Será que presta???? Ou é como as pistolas e submetralhadoras fabricadas pela taurus?

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  23. HENRIQUE disse:

    VAMOS VER NA HORA DA NECESSIDADE MAS O IA2 NÃO TEM POTENCIA EM DISPARO EM BAIXO DE AGUA JA SE COMEÇA UMA DESVANTAGEM

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