O fuzil IA2: A opinião do especialista

O artigo a seguir é de um especialista, cuja contribuição acrescenta informações técnicas relevantes sobre o novo  armamento padrão das forças armadas brasileiras.

“Imbel IA2, o sucessor do velho guerreiro.

 

Por Renan Vargo Merlo

        Começa a ser utilizado pelas nossas forças armadas, um novo fuzil, completamente desenvolvido e produzido em território nacional, o IA2, produzido pela IMBEL (Indústria de Material Bélico do Brasil), empresa vinculada ao Ministério da Defesa por intermédio do Exército Brasileiro.

Desde 1964 o Exército Brasileiro utiliza como armamento padrão de seus soldados o FAL (Fuzil Automático Leve) de origem Belga, originalmente produzido pela FN Herstal, e posteriormente produzido localmente pela IMBEL (a partir de 1970).

O FAL é um fuzil em calibre 7,62x51mm que tem a fama (merecida) de ser um fuzil bastante confiável, simples de se manter e operar e também preciso.  As mudanças no campo de batalha nos últimos anos o deixaram em desvantagem em relação aos novos fuzis presentes no mercado internacional. As batalhas em campos abertos com engajamentos entre 200 e 600 metros deram lugar aos combates em cidades, com becos e ruelas, onde o combate se dá desde uma luta corporal a no máximo 200-300 metros, situação  onde o tamanho e o peso do FAL, 1,10m e 4500g (vazio), respectivamente, atrapalham o desempenho do combatente.

O Exército Brasileiro, no processo de modernização de sua força, buscou um substituto ao velho guerreiro FAL. Neste contexto,  a IMBEL tentou uma modernização do fuzil,  juntamente com a conversão para o calibre 5,56x45mm, uma munição menor e mais leve, que possibilita que o infante leve mais munição sem prejudicar seu desempenho em campo. Porém o resultado, o fuzil denominado MD-2, não agradou ao Exército, já que este era pesado e com um sistema de funcionamento inadequado para o menor calibre adotado. Posteriormente, a IMBEL lançou no mercado o fuzil MD-97, que para manter um menor custo, utilizava muitas peças iguais ao do FAL. O MD-97 é usado por algumas tropas de brigadas de operações especiais do Exército, pela força de segurança nacional e muitas forças policiais em vários estados brasileiros. Mas o modelo não é uma unanimidade em termos de confiabilidade, sendo que o Exército optou por pedir o desenvolvimento de um novo fuzil que estivesse dentro dos padrões encontrados nos mais recentes projetos nesse gênero de armamento.

Desse desenvolvimento surgiu o IMBEL IA2, uma família de fuzis em 2 calibres, o menor e mais leve,  5,56x45mm,  e o maior e mais pesado, porém também mais potente e preciso, o 7,62x51mm. É importante ressaltar que os dois fuzis apresentam mecanismos de funcionamento distintos, sendo que o primeiro em calibre 5,56x45mm opera com o mesmo sistema do MD-97, porém com as deficiências desse último sanadas, e o fuzil em calibre 7,62x51mm utiliza o confiável sistema do FAL. Mesmo assim, alguns detalhes mecânicos foram alterados, como por exemplo  o extrator que teve seu desenho modificado para melhorar o processo de ejeção dos cartuchos deflagrados e o posicionamento do percussor. Em resumo, pode-se dizer que o IA-2 é uma versão melhorada dos seus antecessores, eliminando características indesejáveis. Como,  por exemplo, o uso de polímeros na construção de partes da arma (IA2) reduziu o seu peso de 4500g (do FAL) para 3700g, e a adição de trilhos do tipo picatinny, que possibilita o acoplamento de diversos acessórios, como miras do tipo red dot, holográficas, telescópicas, lasers, lanternas, empunhaduras, lançadores de granadas, etc. Vieram  para enriquecer o produto.

O fuzil IA-2  é,  sem dúvidas, um ótimo fuzil, isto está provado pelo simples fato dele ter conseguido passar pelos rigorosos testes do Exército.  Uma característica desejável hoje em dia, no entanto, foi deixada de lado:  a possibilidade de troca dos calibres com a simples troca de algumas peças da arma, tendo em vista que o Exército (e demais forças armadas, que também irão adotá-lo para que exista uma padronização no armamento básico) não deixará de utilizar o calibre 7,62x51mm, mais eficaz em longas distâncias e locais com muitos obstáculos (selva). Pode-se afirmar que o IA2 é um fuzil moderno, porém  não se encontra no mesmo grupo que os melhores e mais modernos fuzis do mundo atualmente. Entretanto, ele é de um projeto recente e mudanças podem ocorrer para deixando ainda mais capaz. A conclusão é de que nossas forças armadas estarão muito bem servidas com o IA2.  Porém, estariam  melhor servidas se algumas características fossem adicionadas ao projeto”.

Links para fotos que podem ilustrar a matéria.

FAL à http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:5064-04.jpg

Versões do IA2 à http://imageshack.us/photo/my-images/832/ia2e.jpg/

FAL (esquerda) e IA2 (direita) lado a lado  à http://guerranaselva.ovale.com.br/wp-content/uploads/2011/11/NOVO-FUZIL-5.jpg

MD-97 à http://2.bp.blogspot.com/_sJ4CCeFFeoc/TGP0hn3KL6I/AAAAAAAACAo/PVk3_SIgr6k/s1600/imbel-fal-02.jpg

Versão final do IA2 com a coronha definitiva (sem regulagem de comprimento) à http://guerranaselva.ovale.com.br/wp-content/uploads/2011/11/Fz-Ass-556-IA2-PEQ.jpg

IA2 7,62x51mm versão final à http://i.imgur.com/dfMct.jpg%3C/img

Sobre Carlos Amorim

Carlos Amorim é jornalista profissional há mais de 40 anos. Começou, aos 16, como repórter do jornal A Notícia, do Rio de Janeiro. Trabalhou 19 anos nas Organizações Globo, cinco no jornal O Globo (repórter especial e editor-assistente da editoria Grande Rio) e 14 na TV Globo. Esteve no SBT, na Rede Manchete e na TV Record. Foi fundador do Jornal da Manchete; chefe de redação do Globo Repórter; editor-chefe do Jornal da Globo; editor-chefe do Jornal Hoje; editor-chefe (eventual) do Jornal Nacional; diretor-geral do Fantástico; diretor de jornalismo da Globo no Rio e em São Paulo; diretor de eventos especiais da Central Globo de Jornalismo. Foi diretor da Divisão de Programas de Jornalismo da Rede Manchete. Diretor-executivo da Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão, onde implantou o canal de notícias Bandnews. Criador do Domingo Espetacular da TV Record. Atuou em vários programas de linha de show na Globo, Manchete e SBT. Dirigiu transmissões de carnaval e a edição do Rock In Rio 2 (1991). Escreveu, produziu e dirigiu 56 documentários de televisão. Ganhou o prêmio da crítica do Festival de Cine, Vídeo e Televisão de Roma, em 1984, com um especial sobre Elis Regina. Recebeu o prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1994, na categoria Reportagem, com a melhor obra de não-ficção do ano: Comando Vermelho – A história secreta do crime organizado (Record – 1994). É autor de CV_PCC- A irmandade do crime (Record – 2004) e O Assalto ao Poder (Record – 2010). Recebeu o prêmio Simon Bolívar de Jornalismo, em 1997, na categoria Televisão (equipe), com um especial sobre a medicina em Cuba (reportagem de Florestan Fernandes Jr). Recebeu o prêmio Wladimir Herzog, na categoria Televisão (equipe), com uma série de reportagens de Fátima Souza para o Jornal da Band (“O medo na sala de aula”). Como diretor da linha de show do SBT, recebeu o prêmio Comunique-se, em 2006, com o programa Charme (Adriane Galisteu), considerado o melhor talk-show do ano. Em 2007, criou a série “9mm: São Paulo”, produzida pela Moonshot Pictures e pela FOX Latin America, vencedora do prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor série da televisão brasileira em 2008. Em 2008, foi diretor artístico e de programação das emissoras afiliadas do SBT no Paraná e diretor do SBT, em São Paulo, nos anos de 2005/06/07 (Charme, Casos de Família, Ratinho, Documenta Brasil etc). Vencedor do Prêmio Jabuti 2011, da Câmara Brasileira do Livro, com “Assalto ao Poder”. Autor de quatro obras pela Editora Record, foi finalista do certame literário três vezes. Atuou como professor convidado do curso “Negócios em Televisão e Cinema” da Fundação Getúlio Vargas no Rio e em São Paulo (2004 e 2005). A maior parte da carreira do jornalista Carlos Amorim esteve voltada para a TV, mas durante muitos anos, paralelamente, também foi ligado à mídia impressa. Foi repórter especial do Jornal da Tarde, articulista do Jornal do Brasil, colaborador da revista História Viva entre outras publicações. Atualmente, trabalha como autor, roteirista e diretor para projetos de cinema e televisão segmentada. Fonte: resumo curricular publicado pela PUC-RJ em “No Próximo Bloco – O jornalismo brasileiro na TV e na Internet”, livro organizado por Ernesto Rodrigues em 2006 e atualizado em 2008. As demais atualizações foram feitas pelo autor.
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65 respostas para O fuzil IA2: A opinião do especialista

  1. endfernandes disse:

    Isso tem algo a ver com a necessidade de melhorar a segurança para a copa?

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    • Carlos Amorim disse:

      Tem mais a ver com o reaparelhamento ddas forças armadas do país, mas com certeza o IA2estará presente nos grandes eventos.
      Obrigado pela participação
      abs
      Camrim

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      • Espero que o IA2 tenha um percursor melhor…o do FAL quebrava mto na mao d soldados pouco experientes…tem q trazer a robustez do AK-47 mas eu adoro o FAL o para-FAL até q é bacana…mas o FAL é meu xodó…apesar dos 5Kg carregado…bons tempos qdo eu limpava o meu… 🙂 q saudades dele…e quem disser q o FAL ta desatualizado…vai desmontar um AR-15 pra ver…o FAL é simples, preciso e acima d tudo SEGURO!

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    • Everton disse:

      Em minha opinião FAMAS é o fuzil número 1 em precisão, apesar da troca de seu pente ser um pouco complicada, M4A1 também muito preciso, mas as vezes não fura nem colete com seu calibre 5,62, AK 47 destruidora, mas o coice é muito forte sendo assim um fizil para confrontos de até meia distância.

      Boa noite senhores.

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  2. Boa tarde Carlos A. Realmente, nas fotos (Guerranaselva.ovale.com.br), fazendo a comparação do FAL IA2 X Fal antigão, as aparências estão bem visíveis. Creio eu, que a IMBEL desta vez acertou, e a tropa aceitou bem. Tenho acompanhado o desenrolar dos testes feitos no novo Fal. Temos agora um equipamento a altura para o combatente. Não vou comentar sobre o que o novo FAL utilizou algumas coisas do antigo Fal. O que conta é o resultado. Parabéns a IMBEL. Agora é deixar acontecer. Temos que partir agora para as vestimentas do novo combatente. O que estamos usando hoje, foge de um combate num teatro especificamente visto. Sds

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  3. Alan Souza disse:

    Pode não ser do grupo dos top do mundo, como o FN 2000, mas aparenta ser uma arma robusta e confiável. Nossas condições de uso, notadamente as climáticas e na selva, exigem uma arma que seja antes confiável do que “tecnológica”.

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  4. Roberto Mota Brandão Neto disse:

    carlos amorim,eu queria saber se o IA-2 pode substituir o M16 e o m4 também, e servir tão bem ou melhor q os mesmos.E queria saber se eles se embasaram nos fusis ESCAR para fazer o desingni do IA-2,pois o mesmo tem semelhanças no q diz respeito à aparência.

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  5. Fantasma disse:

    FAL ainda é o melhor!!! Esse fuzil IA2 não possui muita estabilidade e a cadência de tiro não é boa!!! Deviam aprimorar o FAL e também disponibilizar no calibre 556, Abç

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  6. Alexandre Costa disse:

    Gostei muito de suas conclusões. Realmente são dois belos armamentos modernos e de desenvolvimento nacional. Espero que em breve já apareçam avanços. Os estudos não podem parar!!!

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  7. silvio disse:

    mudando de assunto: seria possivel o brasil voltar a ativar o projeto “osorio” tanto como a munição “flecha”

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  8. Daniel disse:

    Ainda prefiro uma 416 ou G36

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  9. Paulo disse:

    Prezado Amorim:
    Há muito leio sobre troca de calibre 5,56 x 7,62 com a simples troca de algumas peças (sic). Sinceramente não consigo entender este conceito de “simples”. Se analisarmos a arma por conjuntos obrigatoriamente teremos de trocar o cj. carregador, cj cano-cilindro de gases, cj ferrolho (as virolas dos cartuchos são diferentes), a mola recuperadora (as energias de recuo são muito diferentes) e numa arma como o M16/M4 teríamos de trocar o lower receiver pois as dimensões do mesmo não permitem alojar o carregador de um 7,62. Isso é quase a arma toda!? Troca de calibre “simples” assim já foi feita pela IMBEL nos anos 90 com o FAL 5,56 MD2.

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  10. Cleberson disse:

    Servi durante sete anos no Exército Brasileiro no 17 Batalhao de Fronteira usáva-mos o parafal no ambiente do Pantanal,pois eu era piloto de lancha.O maior problema do Pantanal é a umidade junto com o calor com isso era impossivel manter a arma sempre seca.A pergunta que faço,esse novo fuzil foi testado em ambiente umido como o Pantanal e a Amazonia?E existe um modelo com coronha rebativel?

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  11. Osvaldo disse:

    O brasil deveria ter muito mais fuzis se nao fosse nosso atrazo belico. Se o brasil se envolvesse em uma guerra sul americana rapidamente existiria novos fuzis como e o caso da instina u.r.s.s que no inicia da guerra fria criou o ak47. Arma mais famoza do mundo

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    • Anonimo disse:

      noss mano cala a boca a URSS criou a AK-47 em 1947 apos o fim da 2 guerra, a AK eh um aprimoramento do 1• assault rifle almao nazista(nao lembro o nome) a AK so ficou fama pq ela eh barata, boa, e varios exercitos no mundo a possuem

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  12. edilson disse:

    sou militar e já passou da hora de adotarmos um novo armamento o fal e muito bom mais infelizmente está muito defasado e a tropa precisa sentir alguma mudança pois tudo que é novo cria-se uma motivação e é o que estamos precisando.

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    • edilson..aki no Brasil as forças ainda tem a mentalidade do combate de longa distancia…o FAL é perfeito pra esse cenário…mas pra combate de medio range tem q ter uma arma q seja condizente…agora com o IA2 5.56 creio q eles mostraram q tao mudando essa visao…agora só falta investir na vestimenta do combatente…pow era cruel tinha missao ai q era d lascar msm…joelheira, visao noturna, oculos d proteção isso é pra ser basico pro combatente…a gnt usava akeles capacete chapa d aço q num tinha sequer fivela…mto defasado msm…independete d ser oficial ou praça kem kisesse coisa boa tinha q comprar do bolso…#OpRaposa

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  13. Khayan orton disse:

    O fal éra e continuara sendo bom, mas tudo tem que evoluir!

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  14. Conlutas disse:

    O IA2 é uma arma muito eficaz, leve e com poder de fogo incrível, mas apesar disso tudo o funcionário da IMBEL de Itajubá/MG onde são fabricados esses fuzis, trabalham como escravos, salários defasados e condiçoes irregulares de operação, vivem sob a tutela de militares que não sabem nada de humanidade, a IMBEL/FI precisa urgentemente de mudanças, contratar mais pessoal e habilitar os que estão lá, a mão de obra da IMBEL/FI é precária, quem realmente trabalha e dá o seu suor pro desenvolvimento dessa arma não tem valor nenhum.

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  15. Gostaria de saber se o exército tem feito testes no fuzil da taurus, aparentemente, a arma da companhia gaúcha tem um desenho melhor. Na reportagem da revista Magnum eles falaram sobre a nova familia que começou com a sub smt 40 e o avaliador gostou da arma. Por outro lado o fuzil ainda ñ foi posto em campo, pelo menos ñ aonde moro, Carlos o que vc acha do projeto da taurus? E a propósito essas diferenças entre a versão 7,62 e a 5,56 do ia2 ñ vão atrapalhar a logística e manutenção, principalmente com relaçao a coronha e o conjunto ferrolho que tem sistemas de trancamento diferentes? Acredito que se a imbel tivesse feito um projeto com conceitos semelhantes ao do arx 160 da beretta ou ak12 da izmash teria ficado um pouco melhor.

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  16. joao disse:

    eu quero uma opinião sincera sobre isso.
    o IA2 daria uma boa metralhadora leve com o Beta C-Mag?
    eu li algo sobre a tentativa da Heckler & Koch de transformar G36 em MG36, so que deu errado.
    então eu queria saber se o caso seria diferente com esse fuzil da Imbel , ja q ela preza mais por armas mais duráveis e confiáveis.

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  17. joao disse:

    e eu queria saber também se eu sou o unico a achar que há uma chance muito maior de ocorrer acidentes com esses lança granadas acoplados em fuzis bullpup.
    pq eu fico vendo o quão proximo fica os dois gatilhos q nao dá pra deixar de pensar nisso

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  18. Anonimo disse:

    A FAL eh um lixo, mais velha q a minha tataravo, o exercito brasileiro precisa melhorar seus veiculos, aeronaves e navios, como nas principais guerras atuais quem domina o ar domina o campo de batalha eh uma regra basica de guerra, eh preciso investir alto no desenvolvimento belico brasileiro antes q seja mt tarde

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    • Irineu Marques disse:

      Amigo, acredito que esteja equivocado, quem conquista espaço é a infantaria, a aviação e a artilharia destrói o ambiente e por consequente seus integrantes, mas se não tiver pessoas para ocupar o espaço vc só, dispersou o contingente…daí o surgimento dos combates em ambientes fechados…os famosos CQB…nas ruínas das cidades destruídas…..Mas uma coisa vc esta certo é necessário o reaparelhamento das nossas forças militares, quanto ao FAL,ainda é um dos melhores e mais confiaveis do mundo.Só perguntar para as forças especiasi do BOPE, se eles sobem com o M16 ou FAL..VAI SABER A RESPOSTA,,,,,UNANIME FAL—7,62 MM o CALIBRE….um abraço..
      IRINEU MARQUES 0602PRF.

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    • Johnnie disse:

      Lixo é sua cultura militar

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  19. Anonimo disse:

    Vcs acham q entendem d arma so pq jogam call of duty e battlefield, o Brasil precisa desenvolver a sua propria arma, com o tamanho da TAR-21, municao da AK-47, confiabilidade da M4 e e tecnologia da ACR, ai sim ia ser uma arma foda

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    • Pareto disse:

      Meu Deus do céu…. a própia Russia trocou a munição do 47 para uma mais leve em seu AK-101 (5,56 OTAN)….. é melhor vc separar os video-games que joga da realidade….

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  20. Pingback: O Fuzil IA2: A opinião do especialista | Guerra & Armas

  21. cesar disse:

    Como servi ao EB e no meu tempo eu tinha um fal como carga pessoal,passava muito tempo com ele e sempre o admirei pela simplicidade e robustez,e se este é igual,no entanto,mais tecnológico e leve,com certeza as nossas forças armadas estão bem servidas.
    Um detalhe; nunca achei o fal pesado e gostava muito de manusear ele,mesmo naquele monte de ordens unidas.

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  22. big cesar disse:

    A CAPACIDADE DE TROCAR FACILMENTE O CALIBRE LEMBRA A VELHA PISTOLA LUGER ALEMÃ DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL QUE TROCAVA DE 7.62MM PARA 9.O MM APENAS TROCANDO APENAS O CANO DA ARMA SEM PARAFUSOS NEM NADA…

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  23. Campo 339 disse:

    Meus caros. Acho a decisão de manter o calibre 7.62 acertada. Os grupos de combates dos EUA no Iraque e no Afeganistão são equipados com estes dois modelos. E adivinhem qual o fuzil 7.62 que as tropas americanas usam? O M-14. Hoje as tropas SOCOM dos EUA irão usar o SCAR com calibres 5.56 e 7.62 intercambiaveis. E somente elas, pelo menos por enquanto usarão este fuzil. Lembrando que o SCAR MK-17, em calibre 7,62 mm, possui um cano bem curto, ideal para combates urbanos. Está também em produção uma versão do IA.2 neste mesmo modelo.

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  24. Caveira disse:

    Meus amigos essa arma foi rejeitada pela Força Aérea e agora esta sendo vendida para as FORÇAS AUXILIARES pq essa arma nao presta para uma guerra na verdade se tratando de fuzil a Imbel e a taurus passam longe em produzir algo bom para o Brasil arma de verdade tem q ser importada pq infelizmente nao temos nenhuma fabrica q presta se vc precisa de uma arma de precisao nao compre o AGLC50 pq eu vi um quebrar a coronha no primeiro dia de curso de sniper nao aguento a quantidade de tiro efetuado em um so dia entao meus amigos fico com os importado

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    • Claudio disse:

      Soube que a durabilidade do cano desta arma é de apenas 6.000 tiros, bem longe dos 20.000 da maioria dos fuzis sem falar do SCAR belga cujo cano teria uma durabilidade de 35.000. Ficaria ao nivel dos fuziz chineses. Seria um fuzil descartável ao preço de mais de R$5.000,00 cada?

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  25. adriano disse:

    acredito que esses fuzis ajeitaram um grande problema q acontecia no Fal, que é o cilindro de gases estando direto, pois agora trabalha sem “rosca”, fazendo com que não estoure, acredito que seja melhor que o fal sim, vamos ver neh, rsrsrs

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  26. Rodolfo Soares disse:

    Se o senhor poder, teria como enviar algum material que o senhor ache interessante sobre armamento, meu email é rodolfosoares04082@hotmail.com
    Obrigado

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  27. Assis disse:

    Olha eu estive lendo alguns comentários a respeito do velho Fal 7,62mm. Teve um que comentou a respeito do percursor que quebrava bastante, os novos percursor que a letra “O” em sua calda, são bem melhores. Os Armeiros devem aferir com frequência a medição da mola do percursor, a mola é a responsável pela vida util do mesmo. A minha opinião, eu creio que iremos ter um desgaste maior com o Fz IA2. porque ele tem muito Plástico, sua Coronha rebatível aparenta ser muito sensível. “Ele pode ser bom para Forças Especiais”. Porque para o Soldado EV, vai pro campo básico com Fz IA2. Vai danifica-lo com certeza. É uma semana de Água, Lama, Barro e Poeira… É a opinião de quem tem mas de “27 anos de TROPA”

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  28. Moisés Batista disse:

    Carlos Amorim, sou cadete do 3o ano da AMAN e o tema do meu tcc é o emprego e a manutenção do fuzil ia2 da imbel, inseridos nos projetos da estratégia nacional de defesa. Aonde eu posso conseguir manual técnico desse armamento e o que você me sugere que possa me ajudar no tabalho? Muito obrigado.

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  29. Caio Fellipi disse:

    ao invés de adotarem o IA-2 atualizava o FAL, o modelo do FAL comercializado pro USO CIVIL nos EUA é feito pela DSA Arms onde o fuzil passa por uma transformação, podendo ficar de livre escolha do comprador, o calibre e o tamanho do fuzil. e também há a inclusão dos trilhos picatinny

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  30. Antenor disse:

    Só deveriam comentar sobre o FAL e o calibre 7,62x 51 quem usou ele por mais de cinco anos e ter atirado com munição real no mínimo uns 200 tiros, com testes de precisão etc.

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  31. Dirceu disse:

    Tão importante quanto a modernização do armamento de nossas forças armadas também seria a democratização das mesmas que ainda tem um comportamento retrógrado,arcaico e passivo diante dos interesses estrangeiros. Onde está a tão propalada defesa da nação diante do neocolonialismo em que vivemos?

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  32. major disse:

    A melhor arma para legar para a guerra seria o SR25 Sniper Rifle 7,62, ou AK-47.

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    • Carlos Amorim disse:

      Obrigado pelo comentário. Continue participando do nosso site.
      Por que você não detalha as suas opiniões, explicando as diferenças entre cada arma e seus prováveis resultados?
      abs
      Camorim

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  33. major disse:

    SR25 Sniper Rifle 7.62 a arma que eu levaria para a guerra.

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  34. fernando disse:

    alguém aqui já combateu de verdade? Ficou em missão real, levando tiro e portando fuzil por mais de 24hs? O problema não é o peso do fuzil, com o qual o combatente se acostuma. O problema é o peso da munição. O tamanho do fuzil, em algumas situações, também pode ser prejudicial, mas existem versões menores do FAL. Fuzil moderno não quer dizer fuzil melhor. Numa guerra prolongada o Brasil precisa de armamento confiável, eficaz e em quantidade. O FAL é muito bom.

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  35. Pedrovisks disse:

    O que você poderia comentar à respeito da similaridade do IA2 com o Fuzil SIG-SAUER 556 ?

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  36. Nelson Antonio disse:

    conheço bem o FAL.Gostei muito desse IA2 .Mas acho mais interessante esse modelo de coronha (telescópica) que é a do M4 e desse maravilhoso SIG-SAUER 556. esse modelo de coronha no meu ponto de vista,é mais prática,funcional e mais bonita do que a do IA2,um IA2 com esse modelo de coronha do SIG-SAUER. ia ficar SHOW de fuzil.

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    • HIDERALDO disse:

      Atirei por muitos anos com velho e bom FAL, mas acho que já passou da hora de ele ser substituido, pois é uma arma que pesa muito, e é muito longa limitando a ação do combatente. Não tenho dúvidas que o novo fuzil mais leve e menor além do calibre padrão NATO 5,56 vai suprir a necessidade operacional e as expectativas das forças armadas acerca de seu novo armamento padrão.

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  37. HIDERALDO disse:

    Atirei por muitos anos com velho e bom FAL, mas acho que já passou da hora de ele ser substituido, pois é uma arma que pesa muito, e é muito longa limitando a ação do combatente. Não tenho dúvidas que o novo fuzil mais leve e menor além do calibre padrão NATO 5,56 vai suprir a necessidade operacional e as expectativas das forças armadas acerca de seu novo armamento padrão.

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  38. Andrés Luciano G Tumang disse:

    Olá amigo na minha opinião uma das melhores fuzil do mundo a M4A1 perde feio, mas AK47 ou AK47U também são ótimas, tenho CR á mais de 7 anos e instrução dês de 22 até 765.

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  39. Luiz Carlos de Mello disse:

    O Exército Brasileiro deveria tomar uma atitude estratégica e inteligente de importar seu armamento de empresas dos EUA e de Israel que são renomadas e experimentadas no ramo. Em vez de ficar perdendo tempo e dinheiro com projetos experimentais e sem muita qualidade que só tem o objetivo de projeção pessoal de seus desenvolvedores e além disso, colocando a vida dos combatentes que usam essas engenhocas em perigo.

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  40. BGarmas disse:

    Os caras deveriam é criar um fuzil com o jeitão da AK47 ou AK74M, a industria bélica brasileira deveria ter umas aulas com os russos de como fazer um bom fuzil, ficar imitando aquele plastico horroroso da M16 não dá né.

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  41. ECJ disse:

    Apesar do IA2 ser um bom armamento, por ser um projeto novo, qdo passar a ser usado intensamente é normal aparecer alguns problemas …. Não seria mais coerente a Imbel ter fabricado um rifle na plataforma AR, plataforma que está liberada para qualquer empresa fabricar, sem curto, desde a década de 70 e já foi testada e aprovada …………

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  42. ECJ disse:

    sem custo…

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  43. Alexandre disse:

    Lamento dizer, mas este fuzil imbel ia2, não chega nem aos pés do fuzil Colt M4a1 norte-americano.
    Aliás, era esse que o Exército Brasileiro deveria investir, e não em um fuzil de tão baixo nível como esse da imbel modelo ia2.

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