Países fazem advertência aos torcedores estrangeiros na Copa do Mundo no Brasil.

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Vários governos estrangeiros prepararam cartilhas para orientar seus cidadãos sobre os perigos da Copa do Mundo no Brasil. Os alertas vão desde a falta de pontualidade dos brasileiros, conforme Inglaterra e Alema-nha, até os riscos de trombadinhas e sequestradores. Os alemães, por exemplo, recomendam ter sempre algum dinheiro no bolso (em torno de 50 dólares) para entregar aos assaltantes. É para evitar a possibilidade de levar um tiro, com certeza. Os americanos dizem que o torcedor não deve visitar as favelas onde há Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), informando que nessas áreas ocorrem conflitos armados.
O governo francês chama atenção para roubos nos aeroportos e hotéis, pedindo prudência em locais pouco movimentados. Segundo eles, há risco de seques-tros-relâmpagos. Já os canadenses pedem que seus cida-dãos sejam cuidadosos com animais silvestres, como macacos, cobras e jacarés, além dos criminosos propriamente ditos. Em quase todas as cartilhas produzidas por governos estrangeiros existem advertências para não andar com passaportes originais e ter paciência para encontrar os melhores preços de alimentos, bebidas e serviços. Cm sabemos, os preços estão pela hora da morte. E mais: também advertem contra táxis piratas, evitar o transporte informal (como as vans) e não pedir carona.
A FIFA também produziu um documento com dicas de segurança, especialmente destacando a falsificação de ingressos para os jogos e avisando da existência de “cambistas” em ação nos estádios. E o governo brasileiro também entrou na dança, criando nossa própria cartilha. Uma das recomendações é a seguinte: “se for assaltado na Copa do Mundo, controle-se: não reaja, não grite e não discuta”. Quer dizer: o torcedor estrangeiro está vindo para uma zona de guerra!

Sobre Carlos Amorim

Carlos Amorim é jornalista profissional há mais de 40 anos. Começou, aos 16, como repórter do jornal A Notícia, do Rio de Janeiro. Trabalhou 19 anos nas Organizações Globo, cinco no jornal O Globo (repórter especial e editor-assistente da editoria Grande Rio) e 14 na TV Globo. Esteve no SBT, na Rede Manchete e na TV Record. Foi fundador do Jornal da Manchete; chefe de redação do Globo Repórter; editor-chefe do Jornal da Globo; editor-chefe do Jornal Hoje; editor-chefe (eventual) do Jornal Nacional; diretor-geral do Fantástico; diretor de jornalismo da Globo no Rio e em São Paulo; diretor de eventos especiais da Central Globo de Jornalismo. Foi diretor da Divisão de Programas de Jornalismo da Rede Manchete. Diretor-executivo da Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão, onde implantou o canal de notícias Bandnews. Criador do Domingo Espetacular da TV Record. Atuou em vários programas de linha de show na Globo, Manchete e SBT. Dirigiu transmissões de carnaval e a edição do Rock In Rio 2 (1991). Escreveu, produziu e dirigiu 56 documentários de televisão. Ganhou o prêmio da crítica do Festival de Cine, Vídeo e Televisão de Roma, em 1984, com um especial sobre Elis Regina. Recebeu o prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1994, na categoria Reportagem, com a melhor obra de não-ficção do ano: Comando Vermelho – A história secreta do crime organizado (Record – 1994). É autor de CV_PCC- A irmandade do crime (Record – 2004) e O Assalto ao Poder (Record – 2010). Recebeu o prêmio Simon Bolívar de Jornalismo, em 1997, na categoria Televisão (equipe), com um especial sobre a medicina em Cuba (reportagem de Florestan Fernandes Jr). Recebeu o prêmio Wladimir Herzog, na categoria Televisão (equipe), com uma série de reportagens de Fátima Souza para o Jornal da Band (“O medo na sala de aula”). Como diretor da linha de show do SBT, recebeu o prêmio Comunique-se, em 2006, com o programa Charme (Adriane Galisteu), considerado o melhor talk-show do ano. Em 2007, criou a série “9mm: São Paulo”, produzida pela Moonshot Pictures e pela FOX Latin America, vencedora do prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor série da televisão brasileira em 2008. Em 2008, foi diretor artístico e de programação das emissoras afiliadas do SBT no Paraná e diretor do SBT, em São Paulo, nos anos de 2005/06/07 (Charme, Casos de Família, Ratinho, Documenta Brasil etc). Vencedor do Prêmio Jabuti 2011, da Câmara Brasileira do Livro, com “Assalto ao Poder”. Autor de quatro obras pela Editora Record, foi finalista do certame literário três vezes. Atuou como professor convidado do curso “Negócios em Televisão e Cinema” da Fundação Getúlio Vargas no Rio e em São Paulo (2004 e 2005). A maior parte da carreira do jornalista Carlos Amorim esteve voltada para a TV, mas durante muitos anos, paralelamente, também foi ligado à mídia impressa. Foi repórter especial do Jornal da Tarde, articulista do Jornal do Brasil, colaborador da revista História Viva entre outras publicações. Atualmente, trabalha como autor, roteirista e diretor para projetos de cinema e televisão segmentada. Fonte: resumo curricular publicado pela PUC-RJ em “No Próximo Bloco – O jornalismo brasileiro na TV e na Internet”, livro organizado por Ernesto Rodrigues em 2006 e atualizado em 2008. As demais atualizações foram feitas pelo autor.
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2 respostas para Países fazem advertência aos torcedores estrangeiros na Copa do Mundo no Brasil.

  1. José Antonio Severo disse:

    Estou de acordo com o autor. E digo ainda: a Copa do Mundo pouco tem a ver com as agruras dos turistas. Quanto aos torcedores, quem frequenta estádios de futebol pelo mundo conhece muito bem todos esses problemas de ladrões, falta de transporte etc etc.. Quando à imagem do Brasil, acho que será a copa das copas, como disse o Aldo Rebelo, por dois motivos: primeiro é um espetáculo de televisão de alcance mundial e o País tem condições de oferecer imagens de primeira categoria para as redes do resto do mundos; segundo: A copa é uma competição de futebol e, neste particular, nunca houve tantos craques em campo num mesmo campeonato. Isto é o que interessa. Os restante são detalhes paralelos sem relação direta com a competição propriamente dita..

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  2. jusacramento disse:

    Oi Carlos! Sou estudante de Jornalismo da PUC-Rio e estou escrevendo uma matéria sobre o centenário de 1ª Guerra Mundial. O foco é falar sobre as “guerras” atuais, com foco no narcotráfico no Rio de Janeiro. Quero conversar com você sobre o assunto! Você tem algum tempo livre na semana que vem? Posso te enviar as perguntas por email ou fazer a entrevista por Skype também, caso facilite para você. Deixo meus contatos: juliana.sacramento@yahoo.com.br; celular: (21) 9 7268-6959. Abraços, Juliana Sacramento

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