STF manda prender Roberto Jefferson, suspeito de conspirar contra a democracia e pregar a luta armada no país.

Jefferson com arma de guerra. Imagem divulgada por ele.

                              A Polícia Federal prendeu, na manhã desta sexta-feira (13 ago), o presidente nacional do PTB, o ex-deputado Roberto Jefferson. Ele é suspeito de atividades contra as instituições democráticas e é investigado em inquérito do Supremo Tribunal. O ministro Alexandre de Moraes mandou prender Roberto Jefferson por acreditar que ele oferece perigo para a investigação. Nas redes sociais, o ex-deputado, segundo a PF, propaga fake news a favor do presidente Jair Bolsonaro, espalhando ódio e pregando a luta armada contra o que chama de “ditadura do judiciário”.  

                              O STF afirma que este homem é inimigo da democracia.

                              Aqui no site já mostramos o ex-deputado exibindo um fuzil AR15A2, calibre 5.56mm, uma arma de guerra de origem norte-americana, que só pode ter chegado até ele por contrabando. Ele insinua que haverá um confronto de grandes proporções no Brasil, supostamente para dar a Bolsonaro poderes discricionários, com o fechamento do STF e do Congresso. O ministro Alexandre de Moraes afirma que Jefferson faz parte de uma organização criminosa que opera na Internet e que deseja  “a destruição das instituições republicanas”. No mandado de prisão, o ministro ordena buscas no sítio dele, no interior do Estado do Rio, onde estava ao ser detido, para encontrar armas. O resultado ainda não foi divulgado.

                              Roberto Jeferson fez parte da base aliada de Lula e foi autor da primeira denuncia do esquema de corrupção conhecido como “mensalão”, passando a ser considerado um traidor pelo PT. A denúncia de Jefferson provocou a demissão do ministro José Dirceu, homem forte do governo petista, e resultou no maior processo criminal já visto no STF, no qual o próprio Jefferson foi condenado.

Esbanjando valentia.

                              O presidente nacional do PTB, partido do “centrão” que dá sustentação política ao atua governo, agora é visto como extremista de ultradireita.

Sobre Carlos Amorim

Carlos Amorim é jornalista profissional há mais de 40 anos. Começou, aos 16, como repórter do jornal A Notícia, do Rio de Janeiro. Trabalhou 19 anos nas Organizações Globo, cinco no jornal O Globo (repórter especial e editor-assistente da editoria Grande Rio) e 14 na TV Globo. Esteve no SBT, na Rede Manchete e na TV Record. Foi fundador do Jornal da Manchete; chefe de redação do Globo Repórter; editor-chefe do Jornal da Globo; editor-chefe do Jornal Hoje; editor-chefe (eventual) do Jornal Nacional; diretor-geral do Fantástico; diretor de jornalismo da Globo no Rio e em São Paulo; diretor de eventos especiais da Central Globo de Jornalismo. Foi diretor da Divisão de Programas de Jornalismo da Rede Manchete. Diretor-executivo da Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão, onde implantou o canal de notícias Bandnews. Criador do Domingo Espetacular da TV Record. Atuou em vários programas de linha de show na Globo, Manchete e SBT. Dirigiu transmissões de carnaval e a edição do Rock In Rio 2 (1991). Escreveu, produziu e dirigiu 56 documentários de televisão. Ganhou o prêmio da crítica do Festival de Cine, Vídeo e Televisão de Roma, em 1984, com um especial sobre Elis Regina. Recebeu o prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1994, na categoria Reportagem, com a melhor obra de não-ficção do ano: Comando Vermelho – A história secreta do crime organizado (Record – 1994). É autor de CV_PCC- A irmandade do crime (Record – 2004) e O Assalto ao Poder (Record – 2010). Recebeu o prêmio Simon Bolívar de Jornalismo, em 1997, na categoria Televisão (equipe), com um especial sobre a medicina em Cuba (reportagem de Florestan Fernandes Jr). Recebeu o prêmio Wladimir Herzog, na categoria Televisão (equipe), com uma série de reportagens de Fátima Souza para o Jornal da Band (“O medo na sala de aula”). Como diretor da linha de show do SBT, recebeu o prêmio Comunique-se, em 2006, com o programa Charme (Adriane Galisteu), considerado o melhor talk-show do ano. Em 2007, criou a série “9mm: São Paulo”, produzida pela Moonshot Pictures e pela FOX Latin America, vencedora do prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor série da televisão brasileira em 2008. Em 2008, foi diretor artístico e de programação das emissoras afiliadas do SBT no Paraná e diretor do SBT, em São Paulo, nos anos de 2005/06/07 (Charme, Casos de Família, Ratinho, Documenta Brasil etc). Vencedor do Prêmio Jabuti 2011, da Câmara Brasileira do Livro, com “Assalto ao Poder”. Autor de quatro obras pela Editora Record, foi finalista do certame literário três vezes. Atuou como professor convidado do curso “Negócios em Televisão e Cinema” da Fundação Getúlio Vargas no Rio e em São Paulo (2004 e 2005). A maior parte da carreira do jornalista Carlos Amorim esteve voltada para a TV, mas durante muitos anos, paralelamente, também foi ligado à mídia impressa. Foi repórter especial do Jornal da Tarde, articulista do Jornal do Brasil, colaborador da revista História Viva entre outras publicações. Atualmente, trabalha como autor, roteirista e diretor para projetos de cinema e televisão segmentada. Fonte: resumo curricular publicado pela PUC-RJ em “No Próximo Bloco – O jornalismo brasileiro na TV e na Internet”, livro organizado por Ernesto Rodrigues em 2006 e atualizado em 2008. As demais atualizações foram feitas pelo autor.
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