Livraria Cultura lança Assalto ao Poder em São Paulo

Na última quinta-feira, a Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2073) lançou “Assalto ao Poder” para o grande público de São Paulo. O evento reuniu mais de uma centena de pessoas, entre convidados e leitores. O autor autografou dezenas de exemplares.

Sobre Carlos Amorim

Carlos Amorim é jornalista profissional há mais de 40 anos. Começou, aos 16, como repórter do jornal A Notícia, do Rio de Janeiro. Trabalhou 19 anos nas Organizações Globo, cinco no jornal O Globo (repórter especial e editor-assistente da editoria Grande Rio) e 14 na TV Globo. Esteve no SBT, na Rede Manchete e na TV Record. Foi fundador do Jornal da Manchete; chefe de redação do Globo Repórter; editor-chefe do Jornal da Globo; editor-chefe do Jornal Hoje; editor-chefe (eventual) do Jornal Nacional; diretor-geral do Fantástico; diretor de jornalismo da Globo no Rio e em São Paulo; diretor de eventos especiais da Central Globo de Jornalismo. Foi diretor da Divisão de Programas de Jornalismo da Rede Manchete. Diretor-executivo da Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão, onde implantou o canal de notícias Bandnews. Criador do Domingo Espetacular da TV Record. Atuou em vários programas de linha de show na Globo, Manchete e SBT. Dirigiu transmissões de carnaval e a edição do Rock In Rio 2 (1991). Escreveu, produziu e dirigiu 56 documentários de televisão. Ganhou o prêmio da crítica do Festival de Cine, Vídeo e Televisão de Roma, em 1984, com um especial sobre Elis Regina. Recebeu o prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1994, na categoria Reportagem, com a melhor obra de não-ficção do ano: Comando Vermelho – A história secreta do crime organizado (Record – 1994). É autor de CV_PCC- A irmandade do crime (Record – 2004) e O Assalto ao Poder (Record – 2010). Recebeu o prêmio Simon Bolívar de Jornalismo, em 1997, na categoria Televisão (equipe), com um especial sobre a medicina em Cuba (reportagem de Florestan Fernandes Jr). Recebeu o prêmio Wladimir Herzog, na categoria Televisão (equipe), com uma série de reportagens de Fátima Souza para o Jornal da Band (“O medo na sala de aula”). Como diretor da linha de show do SBT, recebeu o prêmio Comunique-se, em 2006, com o programa Charme (Adriane Galisteu), considerado o melhor talk-show do ano. Em 2007, criou a série “9mm: São Paulo”, produzida pela Moonshot Pictures e pela FOX Latin America, vencedora do prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor série da televisão brasileira em 2008. Em 2008, foi diretor artístico e de programação das emissoras afiliadas do SBT no Paraná e diretor do SBT, em São Paulo, nos anos de 2005/06/07 (Charme, Casos de Família, Ratinho, Documenta Brasil etc). Vencedor do Prêmio Jabuti 2011, da Câmara Brasileira do Livro, com “Assalto ao Poder”. Autor de quatro obras pela Editora Record, foi finalista do certame literário três vezes. Atuou como professor convidado do curso “Negócios em Televisão e Cinema” da Fundação Getúlio Vargas no Rio e em São Paulo (2004 e 2005). A maior parte da carreira do jornalista Carlos Amorim esteve voltada para a TV, mas durante muitos anos, paralelamente, também foi ligado à mídia impressa. Foi repórter especial do Jornal da Tarde, articulista do Jornal do Brasil, colaborador da revista História Viva entre outras publicações. Atualmente, trabalha como autor, roteirista e diretor para projetos de cinema e televisão segmentada. Fonte: resumo curricular publicado pela PUC-RJ em “No Próximo Bloco – O jornalismo brasileiro na TV e na Internet”, livro organizado por Ernesto Rodrigues em 2006 e atualizado em 2008. As demais atualizações foram feitas pelo autor.
Esse post foi publicado em Assalto ao Poder. Bookmark o link permanente.

4 respostas para Livraria Cultura lança Assalto ao Poder em São Paulo

  1. Joel Paviotti disse:

    Muito legal essas fotos aí, gostaria de ter ido pegar um autógrafo e conhecer o Carlos Amorim pessoalmente, nos ultimos anos virei fã do mesmo!

    O Carlos, comprei seu livro, e to lendo ele intercalado com o livro MCMAFIA, po cara, to aprendendo muito sobre os meandros do crime organizado!

    Vc teria mais alguma dica sobre livros desse mesmo assunto??
    Tirando é claro os varios textos que vc indica em seu livro, os quais já anotei quase todos!

    Abraços!

    Curtir

  2. Vladimir Horenstein disse:

    Caro Carlos Amorim

    Parabéns pelo lançamento do seu mais recente livro. Entretanto gostaria de corrigir uma imprecisão: o ditador fascista Benito Mussolini nunca foi “linchado” pela multidão como voce afirma em seu livro. Mussolini foi executado por “partisans” italianos, através de fuzilamento, no dia 28 de abril de 1945, na localidade de Giulino di Mezzegra, província de Como, Lombardia, Italia. Apenas alguns dias depois, o seu cadáver, assim como o da sua amante Clara Petacci, e os de alguns outros líderes fascistas, foram submetidos à execração pública em Milão (Piazzale Loreto) e dependurados de cabeça para baixo num posto de gasolina.

    Saudações,

    Vladimir

    Curtir

  3. antero disse:

    Que venham as próximas edições! Neste caso pense se não seria bom dar uma peneirada/ enxugada ( até para baratear o livro e dar mais pegada a ele ), porque, exemplo: se alguém se fez passar pelo Marcola, e o assunto não é de maior importância, bastava uma citação ao invés de reproduzir o que foi dito já que pouco ou nada acresacenta; idem o espaço que se gastou falando da mafia russa, kia: assunto que os jornais cansaram de noticiar; também o caso do médico Hosmany e outras tantas pessoas citadas que nada acrescetam ( já uma entrevista sua com Hosmany seria muito interessante ) – muita coisa também é dita como se fosse uma palestra, ou uma entrevista, com panoramicas sobre este e aquele assunto, mas isso acaba ocupando espaço demais. Se abriu muito espaço para aquilo que fulano e sicrano disse mas nada que aprofunde o assunto; falou-se de novo de pcc mas não acrescentou nada de novo. Seria melhor citar o pensamento de outros estudiosos que falassem sobre o mesmo tema, de forma acadêmica, pois falta opiniões mais fundamentadas. Mantido o livro deste tamanho – e vai fazer sucesso porque é você é um autor que as pessoas respeitam sempre acham que vai aprofundar algo ( muito superficiais algum assuntos no livro ) – aí acho que acima do número de cada capítulo poderia ter uma indicação, do tamanho de um pequento box, do que de mais importante ou interessante se falará ali; isso ajuda atrair mais a atenção de quem vai conhecer a obra na livraria, e te ajudaria perceber melhor o que é assunto periférico e o que é central; se achar melhor não publique minha mensagem pois tenho muito respeito pela sua pessoas e o seu trabalho e talvez eu é que esteja enganado; achei seu livro um trabalho de muito folego, de objetivos muito importantes, mas ficou meio caleidoscópico e o que é o “filé”, como a divisão do crime organizado em categorias, perde um pouco a força em meio a outros assuntos periféricos.

    Curtir

  4. Antero, seu leitor disse:

    Caro Amorim

    Comprei no CineSesc um livrinho, do tamanho de uma caixa de fósforo, onde em cada página tem um quadro diferente, de um músico tocando um violino. Disparadas as páginas, em sequência, aí em segundos se vê um desenho animado do solo de violino, o que se pode fazer de trás para frente, e de frente para trás.

    Surgiu esta imagem na minha cabeça – ou um corpo humano estirado com várias agulhas de acumpuntura ( o que uma agulha no dedão do pé tem a ver com o fígado: alguém que desconhece esta forma de tratar o corpo pode perguntar ) que arrumei para explicar a sensação que seu último livro me causou:

    Espécie de ebulição informativa, que se transfere para nós, durante e depois de acabado o livro, já que nos tornamos co participes dele, quando saimos dele co-relacionando fatos e dados a respeito da relação entre poder, corrupção e violência.

    Por exemplo …

    Na mistica da aura imortal dos líderes da Al Quaeda, que você cita, e descreve as cavernas, quando isso me trouxe a lembrança da chamada ” seita dos assassinos”, que tinham sede na fortaleza de Alamut, lá no século XI, onde os Assassinos teriam por hábito consumir esta substância antes de perpetuarem os seus ataques, já que lhes induzia a visão do Paraíso.

    Lembrar disso ou então da prisão especial para quem tem diploma, ou do projeto de lei que pretende acabar com ela, prós e contras, receios e temores, no que isso mostra que no fundo temos medo de que um dia venhamos também a nos tornar um criminoso, num sistema penal que só avilta o preso.

    Quer dizer …

    Lemos o seu livro – sob o forte risco de apenas se ater no que se tem ali para compilar -quando o barato é ser seu companheiro nesta viagem, que parece prima do estilo narrativo do novo programa da Globo ” Juntos e Misturados ” conforme conta o seu autor Bruno Mazeo:

    ” A partir de situações reais, eles especulam novos caminhos e traçam um paralelo do mundo contemporâneo com fatos da história mundial. Para discutir o trânsito nas grandes metrópoles, por exemplo, eles imaginam como D. Pedro I lidava com o problema na época em que as carruagens tomavam as ruas da cidade “.

    Depois daquele seu trabalho paciente e minucioso em Comando Vermelho – que permite imaginá-lo como um monge beneditino de séculos, entregue à tarefa de transcrever fatos para que não se perca a história- em CV, agora voamos ao seu lado, em rasantes do seu avião bimotor ( ou será que é da sua estação orbital, de onde você mostra as entranhas das cidades e sociedades ? ).

    Sua narrativa em ” Assalto ao Poder ” feita como se o glogo terrestre pudesse ser batido na janela do livro feito um antigo tapete persa, despreendendo-se dali histórias do mundo do crime e do poder, que de repente passamos a reconhecer na própria sociedade onde vivemos … ou o que fazem aqui do nosso lado o Kya e a máfia russa, mais a cartolagem suspeita dos que se locupletam dos sonhos dos outros para faturar em causa própria?

    Sei que acabei o seu livro e fui ver “Homens e Deuses”:

    História verídica dos monges que viviam num mosteiro na Argélia, nas montanhas de Maghreb, nos anos de 1990; filme onde também se trata também da questão da violência.

    Mas Amorim, quando você no seu livro fala sobre Pablo Escobar ” e sua amada Colombia ” não houve aí um certo exagero, afinal o Escobar não era bem o Zorro ..rs.
    Mas entendi … para muitos colombianos aquela era a maneira dele mostrar que gostava da sua terra; aliás como fazem a maior parte dos políticos corruptos.

    Sabe, como se diz por aí ” o afobado come cru ” e o caso piora quando saimos precipitadamente falando do que não temos suficente domínio e conhecimento, muito menos capacidade de analisar ( trata-se de uma trilogia, ora !) , sem falar de um certo despeito muito comprometedor e vergonhoso.

    Por isso fica aqui a minha impressão definitiva, depois de uma releitura mais atenta do seu livro; o que me vi na necessidade de fazer para o meu próprio benefício, e esclarecimento, evidentemente.

    Antero

    Curtir

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s