
Este seria a assassino do fotógrafo americano.
No tabloide britânico The Sunday Times publicado hoje (domingo, 24 ago) há a informação de que os serviços de inteligência do Reino Unido identificaram o principal suspeito da morte do fotógrafo americano James Foley. Citando “altas fontes governamentais”, mas sem dizer quais, o que é muito estranho, o jornal afirma que um rapper conhecido como “Jihad John”, por causa das letras de suas músicas, é o alvo-chave da investigação. Abdel Majed Abdel Bary teria vivido em Londres. De cidadania árabe-britânica, Abdel seria hoje um integrante do “Califado do Levante”. O embaixador americano em Londres, Peter Westmacot, não quis confirmar a informação. Mas declarou ao Daily Mail: os ingleses estão “seguros” de que vão identificar o homem que degolou o fotógrafo americano na Síria.
No ano passado, a polícia inglesa tinha invadido e revistado a casa de “Jirad John”, em Maida Vale, um subúrbio pobre da capital londrina, habitado por imigrantes. O rapper havia publicado um post no Twitter (#abdukalashnicov era o endereço, já tirado do ar).. No post ele aparecia com o que seria – supostamente – uma cabeça humana. Entrou imediatamente na lista dos terroristas mais procurados pelo Reino Unido. Analisando a voz neste post – e a comparando com o vídeo do crime na Síria – os britânicos chegaram à conclusão de que eram a mesma pessoa. Em julho do ano passado, após entrar em contato com um pregador muçulmano radical chamado Anjem Choudary, o jovem Abdel anunciou na Internet que abandonaria a música “pelo amor a Alá”.
Na Síria, para onde se deslocou, Abdel se encontrou com alguns dos seus melhores amigos, que haviam vivido na Inglaterra, formando um grupo radical islâmico conhecido como “The Beatles’, em homenagem à banda inglesa. Eram John, Paul e Ringo. E esse John, segundo a inteligência britânica, era Abdel. O pai dele, Abel Abdul Bary, de 53 anos, foi extraditado para os Estados Unidos. Era considerado um assessor especial de nada menos que Osama Bin Laden.
Tudo isso, no entanto, parece o enredo de um filme de ficção científica. Nada está provado. Mas faz sentido. Apenas isso. Aliás, recebemos neste site alguns e-mails ameaçadores, que cuidamos de deletar imediatamente, porque não parecem ser realmente ameaçadores. E seriamos ameaçados por quê? Pela informação? Pela busca da verdade, seja lá o que isso signifique. Aqui não temos financiadores nem filiação partidária. Denunciamos os massacres na Palestina. E não apontamos o dedo para ninguém. Querem nos acusar de alguma coisa? Neste site abrimos portas para opiniões variadas. Você quer dizer alguma coisa? Escreva para nós.
Sobre Carlos Amorim
Carlos Amorim é jornalista profissional há mais de 40 anos. Começou, aos 16, como repórter do jornal A Notícia, do Rio de Janeiro. Trabalhou 19 anos nas Organizações Globo, cinco no jornal O Globo (repórter especial e editor-assistente da editoria Grande Rio) e 14 na TV Globo. Esteve no SBT, na Rede Manchete e na TV Record. Foi fundador do Jornal da Manchete; chefe de redação do Globo Repórter; editor-chefe do Jornal da Globo; editor-chefe do Jornal Hoje; editor-chefe (eventual) do Jornal Nacional; diretor-geral do Fantástico; diretor de jornalismo da Globo no Rio e em São Paulo; diretor de eventos especiais da Central Globo de Jornalismo. Foi diretor da Divisão de Programas de Jornalismo da Rede Manchete. Diretor-executivo da Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão, onde implantou o canal de notícias Bandnews. Criador do Domingo Espetacular da TV Record. Atuou em vários programas de linha de show na Globo, Manchete e SBT. Dirigiu transmissões de carnaval e a edição do Rock In Rio 2 (1991). Escreveu, produziu e dirigiu 56 documentários de televisão.
Ganhou o prêmio da crítica do Festival de Cine, Vídeo e Televisão de Roma, em 1984, com um especial sobre Elis Regina. Recebeu o prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1994, na categoria Reportagem, com a melhor obra de não-ficção do ano: Comando Vermelho – A história secreta do crime organizado (Record – 1994). É autor de CV_PCC- A irmandade do crime (Record – 2004) e O Assalto ao Poder (Record – 2010). Recebeu o prêmio Simon Bolívar de Jornalismo, em 1997, na categoria Televisão (equipe), com um especial sobre a medicina em Cuba (reportagem de Florestan Fernandes Jr). Recebeu o prêmio Wladimir Herzog, na categoria Televisão (equipe), com uma série de reportagens de Fátima Souza para o Jornal da Band (“O medo na sala de aula”). Como diretor da linha de show do SBT, recebeu o prêmio Comunique-se, em 2006, com o programa Charme (Adriane Galisteu), considerado o melhor talk-show do ano.
Em 2007, criou a série “9mm: São Paulo”, produzida pela Moonshot Pictures e pela FOX Latin America, vencedora do prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor série da televisão brasileira em 2008. Em 2008, foi diretor artístico e de programação das emissoras afiliadas do SBT no Paraná e diretor do SBT, em São Paulo, nos anos de 2005/06/07 (Charme, Casos de Família, Ratinho, Documenta Brasil etc).
Vencedor do Prêmio Jabuti 2011, da Câmara Brasileira do Livro, com “Assalto ao Poder”. Autor de quatro obras pela Editora Record, foi finalista do certame literário três vezes.
Atuou como professor convidado do curso “Negócios em Televisão e Cinema” da Fundação Getúlio Vargas no Rio e em São Paulo (2004 e 2005).
A maior parte da carreira do jornalista Carlos Amorim esteve voltada para a TV, mas durante muitos anos, paralelamente, também foi ligado à mídia impressa. Foi repórter especial do Jornal da Tarde, articulista do Jornal do Brasil, colaborador da revista História Viva entre outras publicações.
Atualmente, trabalha como autor, roteirista e diretor para projetos de cinema e televisão segmentada.
Fonte: resumo curricular publicado pela PUC-RJ em “No Próximo Bloco – O jornalismo brasileiro na TV e na Internet”, livro organizado por Ernesto Rodrigues em 2006 e atualizado em 2008. As demais atualizações foram feitas pelo autor.
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Amorim: Se as hostes neonazi travestidas não sei de quê estão atacando e ameaçando é porque o site está incomodando. Abraço.
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