Segundo turno começa com apoio do PSB a Aécio Neves. No entanto, Marina Silva prefere uma posição neutra. Não quer subir em palanque de Aécio Neves. Dilma confia no apoio dos mais pobres: em algumas cidades do nordeste, chegou a ter mais de 90% dos votos.

A campanha para a presidência do Brasil, em segundo turno, começa nesta quarta-feira (6 out). Dilma Rousseff (PT), que venceu o primeiro turno contra Aécio Neves (PSDB) – ele obteve resultado surpreendente nas urnas -, continua acreditando que vai vencer apoiada pelos eleitores mais pobres. Aécio perdeu em seu estado natal, Minas Gerais, onde o PT elegeu Fernando Pimentel no primeiro turno. Mas Aécio ganhou no Brasil mais rico e mais escolarizado, onde a votação em São Paulo fez enorme diferença e excluiu a possibilidade de Dilma vencer no primeiro turno. A ambientalista Marina Silva, candidata pelo Partido Socialista, obteve algo como 21% dos votos de 5 de outubro, mas sinaliza que vai ficar em cima do muro. O partido dela, o PSB, resolveu apoiar Aécio Neves. Marina não se pronunciou.

Nessas eleições, todos os candidatos estiveram contra o PT. De certa forma, representavam um sentimento de que o país precisa mudar. Mas Dilma venceu todos eles. Só que a vitória é provisória. Desde 1989, quem se consagrou no primeiro turno venceu a segunda votação. Agora a dúvida é relevante: Dilma se manteve estável nas pesquisas e nos votos reais, mas o tucano mineiro está numa curva ascendente que ameaça os governos petistas. Quem quiser apostar no resultado, vai se arriscar muito.

Sobre Carlos Amorim

Carlos Amorim é jornalista profissional há mais de 40 anos. Começou, aos 16, como repórter do jornal A Notícia, do Rio de Janeiro. Trabalhou 19 anos nas Organizações Globo, cinco no jornal O Globo (repórter especial e editor-assistente da editoria Grande Rio) e 14 na TV Globo. Esteve no SBT, na Rede Manchete e na TV Record. Foi fundador do Jornal da Manchete; chefe de redação do Globo Repórter; editor-chefe do Jornal da Globo; editor-chefe do Jornal Hoje; editor-chefe (eventual) do Jornal Nacional; diretor-geral do Fantástico; diretor de jornalismo da Globo no Rio e em São Paulo; diretor de eventos especiais da Central Globo de Jornalismo. Foi diretor da Divisão de Programas de Jornalismo da Rede Manchete. Diretor-executivo da Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão, onde implantou o canal de notícias Bandnews. Criador do Domingo Espetacular da TV Record. Atuou em vários programas de linha de show na Globo, Manchete e SBT. Dirigiu transmissões de carnaval e a edição do Rock In Rio 2 (1991). Escreveu, produziu e dirigiu 56 documentários de televisão. Ganhou o prêmio da crítica do Festival de Cine, Vídeo e Televisão de Roma, em 1984, com um especial sobre Elis Regina. Recebeu o prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1994, na categoria Reportagem, com a melhor obra de não-ficção do ano: Comando Vermelho – A história secreta do crime organizado (Record – 1994). É autor de CV_PCC- A irmandade do crime (Record – 2004) e O Assalto ao Poder (Record – 2010). Recebeu o prêmio Simon Bolívar de Jornalismo, em 1997, na categoria Televisão (equipe), com um especial sobre a medicina em Cuba (reportagem de Florestan Fernandes Jr). Recebeu o prêmio Wladimir Herzog, na categoria Televisão (equipe), com uma série de reportagens de Fátima Souza para o Jornal da Band (“O medo na sala de aula”). Como diretor da linha de show do SBT, recebeu o prêmio Comunique-se, em 2006, com o programa Charme (Adriane Galisteu), considerado o melhor talk-show do ano. Em 2007, criou a série “9mm: São Paulo”, produzida pela Moonshot Pictures e pela FOX Latin America, vencedora do prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor série da televisão brasileira em 2008. Em 2008, foi diretor artístico e de programação das emissoras afiliadas do SBT no Paraná e diretor do SBT, em São Paulo, nos anos de 2005/06/07 (Charme, Casos de Família, Ratinho, Documenta Brasil etc). Vencedor do Prêmio Jabuti 2011, da Câmara Brasileira do Livro, com “Assalto ao Poder”. Autor de quatro obras pela Editora Record, foi finalista do certame literário três vezes. Atuou como professor convidado do curso “Negócios em Televisão e Cinema” da Fundação Getúlio Vargas no Rio e em São Paulo (2004 e 2005). A maior parte da carreira do jornalista Carlos Amorim esteve voltada para a TV, mas durante muitos anos, paralelamente, também foi ligado à mídia impressa. Foi repórter especial do Jornal da Tarde, articulista do Jornal do Brasil, colaborador da revista História Viva entre outras publicações. Atualmente, trabalha como autor, roteirista e diretor para projetos de cinema e televisão segmentada. Fonte: resumo curricular publicado pela PUC-RJ em “No Próximo Bloco – O jornalismo brasileiro na TV e na Internet”, livro organizado por Ernesto Rodrigues em 2006 e atualizado em 2008. As demais atualizações foram feitas pelo autor.
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  1. antonio carlos baumann disse:

    … é, a Dilma não gosta de pobres, ela gosta mesmo é de pobreza. Que pena…

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