Novo livro do jornalista Carlos Amorim será adaptado para cinema e televisão. O projeto foi aprovado pela Agência Nacional de Cinema (Ancine), com base nas leis de incentivo ao audiovisual.

araguaia_02_capa                      “Araguaia – Histórias de amor e de guerra” vai virar documentário de longa metragem e minissérie de televisão. Amorim, autor do livro (Ed. Record, 505 páginas, nas livrarias desde 10 de novembro), extraiu da obra um roteiro original e produziu o projeto para dar vida às histórias da luta armada no sul do Pará, durante o regime militar. A produção foi aprovada pela Agência Nacional de Cinema (Ancine) para captar recursos (patrocínios) com base nas leis de incentivo ao audiovisual. Os investidores, pessoas físicas ou empresas, poderão descontar integralmente as verbas aplicadas no filme do Imposto de Renda devido.

Trata-se de um projeto jornalístico e apartidário, que pretende dar voz a todos os segmentos envolvidos no conflito. Segue a mesma linha editorial do livro, como define o próprio autor: “não queremos julgar o que aconteceu no Araguaia, queremos entender o que houve por lá”. A produção já dispõe de 16 horas de depoimentos inéditos: ex-guerriheiros, militares, civis envolvidos na guerrilha, familiares de desaparecidos, jornalistas, advogados, pesquisadores. Há extenso arquivo fotográfico e imagens que jamais chegaram ao conhecimento da opinião pública. Para concluir a produção, o projeto prevê uma expedição ao Araguaia, para refazer as trilhas da guerrilha.

A realização cinematográfica de “Araguaia – Histórias de amor e de guerra” se destina inicialmente às salas de cinema. No entanto, considerando o volume de imagens e depoimentos, o projeto deve se desdobrar em capítulos, para uma minissérie de TV. Pessoas ou empresas interessadas neste trabalho podem entrar em contato através deste site.

Sobre Carlos Amorim

Carlos Amorim é jornalista profissional há mais de 40 anos. Começou, aos 16, como repórter do jornal A Notícia, do Rio de Janeiro. Trabalhou 19 anos nas Organizações Globo, cinco no jornal O Globo (repórter especial e editor-assistente da editoria Grande Rio) e 14 na TV Globo. Esteve no SBT, na Rede Manchete e na TV Record. Foi fundador do Jornal da Manchete; chefe de redação do Globo Repórter; editor-chefe do Jornal da Globo; editor-chefe do Jornal Hoje; editor-chefe (eventual) do Jornal Nacional; diretor-geral do Fantástico; diretor de jornalismo da Globo no Rio e em São Paulo; diretor de eventos especiais da Central Globo de Jornalismo. Foi diretor da Divisão de Programas de Jornalismo da Rede Manchete. Diretor-executivo da Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão, onde implantou o canal de notícias Bandnews. Criador do Domingo Espetacular da TV Record. Atuou em vários programas de linha de show na Globo, Manchete e SBT. Dirigiu transmissões de carnaval e a edição do Rock In Rio 2 (1991). Escreveu, produziu e dirigiu 56 documentários de televisão. Ganhou o prêmio da crítica do Festival de Cine, Vídeo e Televisão de Roma, em 1984, com um especial sobre Elis Regina. Recebeu o prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1994, na categoria Reportagem, com a melhor obra de não-ficção do ano: Comando Vermelho – A história secreta do crime organizado (Record – 1994). É autor de CV_PCC- A irmandade do crime (Record – 2004) e O Assalto ao Poder (Record – 2010). Recebeu o prêmio Simon Bolívar de Jornalismo, em 1997, na categoria Televisão (equipe), com um especial sobre a medicina em Cuba (reportagem de Florestan Fernandes Jr). Recebeu o prêmio Wladimir Herzog, na categoria Televisão (equipe), com uma série de reportagens de Fátima Souza para o Jornal da Band (“O medo na sala de aula”). Como diretor da linha de show do SBT, recebeu o prêmio Comunique-se, em 2006, com o programa Charme (Adriane Galisteu), considerado o melhor talk-show do ano. Em 2007, criou a série “9mm: São Paulo”, produzida pela Moonshot Pictures e pela FOX Latin America, vencedora do prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor série da televisão brasileira em 2008. Em 2008, foi diretor artístico e de programação das emissoras afiliadas do SBT no Paraná e diretor do SBT, em São Paulo, nos anos de 2005/06/07 (Charme, Casos de Família, Ratinho, Documenta Brasil etc). Vencedor do Prêmio Jabuti 2011, da Câmara Brasileira do Livro, com “Assalto ao Poder”. Autor de quatro obras pela Editora Record, foi finalista do certame literário três vezes. Atuou como professor convidado do curso “Negócios em Televisão e Cinema” da Fundação Getúlio Vargas no Rio e em São Paulo (2004 e 2005). A maior parte da carreira do jornalista Carlos Amorim esteve voltada para a TV, mas durante muitos anos, paralelamente, também foi ligado à mídia impressa. Foi repórter especial do Jornal da Tarde, articulista do Jornal do Brasil, colaborador da revista História Viva entre outras publicações. Atualmente, trabalha como autor, roteirista e diretor para projetos de cinema e televisão segmentada. Fonte: resumo curricular publicado pela PUC-RJ em “No Próximo Bloco – O jornalismo brasileiro na TV e na Internet”, livro organizado por Ernesto Rodrigues em 2006 e atualizado em 2008. As demais atualizações foram feitas pelo autor.
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Uma resposta para Novo livro do jornalista Carlos Amorim será adaptado para cinema e televisão. O projeto foi aprovado pela Agência Nacional de Cinema (Ancine), com base nas leis de incentivo ao audiovisual.

  1. sylvia lund disse:

    Oi Carlos , Sou Irma de Guilherme Gomes Lund. Iq foi morto la. Iniciei a leitura de seu livro Araguaia. Tenho “material’ sobre o meu irmao caso vc deseje/necessite . abracos Sylvia Lund
    Partcipo Cejil c/ Vitoria Grabois.

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