
A Swat invadiu a boate e marou o atirador.
Às três horas da manhã deste domingo (12 jun), em Orlando, Flórida, um homem armado com um fuzil automático AR-15 e uma pistola invadiu uma boate gay e abriu fogo indiscriminadamente contra as pessoas. Matou ao menos 50 frequentadores da festa LGBT que acontecia no clube Pulse. Fez 53 feridos. Fora o 11 de Setembro, foi o maior massacre na história dos Estados Unidos. A polícia e o governo ainda não sabem se foi um crime de ódio contra homossexuais ou um atentado terrorista. Pouco antes do amanhecer, o atirador foi morto em confronto com as forças de segurança que entraram na boate, onde mais de 30 pessoas eram mantidas como reféns.
O atirador foi identificado como Omar Saddiqui Mateen, 29 anos, cidadão americano de origem afegã. Ele era suspeito de simpatizar com o extremismo islâmico e chegou a ser entrevistado pelo FBI, há três anos. O líder muçulmano de Orlando se apressou em declarar que Omar agiu sozinho e sem vinculações ideológicas. Seria, portanto, um crime de homofobia. Mas a polícia local informou ter recebido um telefonema do próprio terrorista jurando fidelidade ao Estado Islâmico (ISIS). O resto é mistério. Obama foi à televisão para dizer que não sabe a motivação do assassino, mas atacou a venda de armas sem restrições no país. Foi a 15ª vez que o presidente repetiu a proposta de limitar o armamento da população.

O prefeito de Orlando e o chefe de policia: “Sangue para todo lado”.
A sociedade americana é marcada pelo ódio e a intolerância contra negros, judeus, gays, imigrantes e outras minorias. Os americanos são um povo belicista, que sempre andou de armas na mão. Só no ano passado ocorreram 372 ataques armados como o de hoje, resultando em 475 mortos e 1.800 feridos. Até as crianças matam coleguinhas nas escolas. Na raiz do problema está, segundo Obama, a indústria de armas e a liberdade de comércio.
O Congresso americano se recusa a aprovar leis para controle do armamento. Só na atual administração foram quatro tentativas. O último avanço na direção de um desarmamento aconteceu em 1994, quando foi proibida a venda de armas automáticas para civis. Mas o lobby da indústria conseguiu revogar a lei, em 2004, alegando que não havia uma estatística confiável acerca de homicídios com as automáticas. O crime de hoje foi realizado com um AR-15, produzido pela Armalite/Colt, com carregador para 30 balas de calibre 5.56mm. Arma automática.

Foto que Osmar Matten postou na Internet.
Quando Omar abriu fogo no interior da Pulse, mais de 300 pessoas ainda estavam na festa, que começou na véspera do Dia do Orgulho Gay, celebrado nos Estados Unidos neste domingo. Em Los Angeles, a polícia prendeu um homem com explosivos em West Hollywood, nas proximidades da avenida onde estavam os manifestantes LGBTs. Mais uma demonstração da intolerância americana.
Omar Mateen, o terrorista de Orlando, como já disse, chegou a telefonar para a polícia, através do 911, para dizer que pertencia ao Estado Islâmico (ISIS). O FBI não acredita, porque os especialistas acham que a ligação era uma bravata para esconder a verdadeira natureza do ataque, motivado por homofobia. Um motivo torpe que ele quis disfarçar. No entanto, às cinco da tarde deste domingo a rede de televisão Al Jazira, do Catar, deu a notícia de que a milícia islâmica extremista estava reivindicando a autoria do atentado.
O governo americano pensa diferente. Diante do trágico resultado do ataque, e com a repercussão mundial que se seguiu, o grupo terrorista árabe teria se aproveitado para fazer propaganda de seu poder, com uma ação espetacular dentro dos Estados Unidos. O FBI tinha informações de que Omar era um simpatizante das ideias jihadistas, mas não parecia representar uma ameaça. Apesar de vigiado pelos federais, o jovem não teve qualquer dificuldade para comprar legalmente um fuzil AR-15, uma pistola e farta munição.
O pai de Omar, antigo político afegão, também residente nos Estados Unidos, disse à polícia que o rapaz tinha acessos de raiva quando via homossexuais se beijando em público, coisa muito comum na Flórida. A ex-mulher de Omar prestou um depoimento muito semelhante, acrescentando que fora agredida por ele muitas vezes, o que provocou o fim do casamento. Ou seja: parece mais uma pessoa emocionalmente desequilibrada do que um terrorista frio, um “lobo solitário”.
É bom lembrar que para um ataque terrorista, não importa a dificuldade de ter uma arma adquerida em comercio local.Sim vimos acontecer em outros países onde o controle é bem maior. Como também é sabido que este tipo de ataque!Pode ter diversos objetivos e causas. Uma delas pode ser!! Para forçar o desarmamento como ocorreu aqui no Brasil.Sim na escola publica no bairro de Realengo um més antes de vigorar o desarmamento. E isto vem aumentado o crime.Por enquanto vamos aguarda as investigações dos setores de segurança do Estados Unidos da America.Tenho uma desconfiança de um video que circulou no face book esta semana. E um pastor que faz uma serie de profecias,em inglês para o povo Americano. Vamos aguarda sem muita precipitação.
BOA NOITE.
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Abs
Camorim
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