Nove meses depois de ter matado a socos e pontapés a própria mulher, Hiromi Sato, o advogado Sérgio Brasil Gadelha finalmente vai para a prisão. Réu confesso, preso em flagrante, o criminoso passou apenas 30 horas atrás das grades, beneficiado por prisão domiciliar. Mas os desembargadores da 6ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, na última quinta-feira (30 jan), julgando recurso apresentado pela promotora do caso, Solange Beretta, revogaram a decisão que dava ao advogado o direito de aguardar o julgamento em casa. Sensíveis à comoção provocada pelo assassinato de Hiromi, os desembargadores reconheceram, implicitamente, a periculosidade de Sérgio Gadelha. Agora ele vai em cana!
O crime aconteceu no dia 20 de abril de 2013. Foi no apartamento do casal, na Rua Pará, bairro de Higienópolis, na capital paulista. A brutalidade desse homicídio provocou muitas reações, inclusive com manifestações em frente ao prédio onde Sérgio Gadelha “cumpria pena”. Numa dessas demonstrações contra a impunidade, o assassino chegou a chamar a polícia, reclamando de “perturbação da ordem”. É muita cara de pau!
A decisão da 6ª Câmara Criminal não significa a imediata prisão do acusado. No judiciário brasileiro há recurso para tudo. Mas, quando a decisão foi lida, as pessoas que ocupavam a plateia se levantaram e aplaudiram de pé.
Uma hora e meia após a publicação deste post, recebemos a notícia de que Sérgio Gadelha havia sido preso. Ele agora está no 31 Distrito Policial, na Vila Carrão, em cela comum.
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