A presidente Dilma Rousseff começou hoje (29 jul), em Caracas, Venezuela, a trilhar uma longa estrada que pode afirmar a liderança política do Brasil no continente. A reunião dos chefes de estado do Mercosul, além de discutir temas regionais de comércio e política econômica, como o calote da dívida argentina, a pressão da banca internacional sobre os pobres latino-americanos etc, serve de palco iluminado para o desempenho da diplomacia brasileira. Trata-se do primeiro encontro multilateral pós-guerra em Gaza, opondo Israel aos palestinos. Este é, no momento, o foco da mídia mundial.
Enquanto os governantes regionais se encontram em Caracas (note-se que tal coisa não aconteceu na Europa, submetida que está à pauta norte-americana), a violência campeia no Oriente Médio, chamado de “a Terra Santa”. Nas últimas 24 horas, o número de palestinos mortos ultrapassou a marca de 1.300, com mais de 6 mil feridos. No lado israelense, 55 soldados mortos e apenas dois civis, o mesmo número entre a população sem farda desde o início das hostilidades. Esses dados estão justamente na base da argumentação de Dilma Rousseff sobre o caráter da ofensiva israelense, ao tentar convencer seus parceiros latino-americanos. Segundo já declarou, “não se trata de um genocídio, mas é um massacre”. Se os demais chefes de estado concordarem com ela, o que provavelmente deve acontecer, não será mais a opinião e um “anão diplomático”, mas uma assentada de governos que representam 350 milhões de seres humanos.
A diplomacia brasileira não pode perder essa oportunidade de “vingar” as declarações de um porta-voz desastrado da Chancelaria israelense, que chegou a citar, em entrevista à TV Globo, a derrota do Brasil por 7 a 1 frente à seleção de futebol da Alemanha, como se aqui as pessoas só se importassem com isso. Aquele Yigal Palmor não sabe onde se meteu.
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