OTAN vai atacar o ISIS e quer “eliminar” os líderes terroristas. Obama e Cameron assinam declaração conjunta: “os acontecimentos em outras partes do mundo afetam nossa segurança em casa”. A guerra na Síria e no Iraque vai piorar!

Militante do ISIS sobre um caça sírio capturado.

Militante do ISIS sobre um caça sírio capturado.

                     A reunião de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que se realiza no País de Gales (Inglaterra), aprovou a criação de um “núcleo de coalizão” para responder à violência da milícia radical islâmica ISIS. O grupo de retaliação será formado pelos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Canadá, Itália, Turquia, França, Austrália, Polônia e Dinamarca. Mas os líderes dessas potências já avisaram que não vão “colocar botas no terreno”. Ou seja: não tentarão uma invasão por terra, que poderia custar a vida de milhares de soldados da coalizão. A resposta será com aviões e foguetes, além do envio de instrutores militares para fortalecer as tropas curdas e iraquianas que enfrentam o ISIS.

                    O tom das ameaças sinaliza uma escalada belicista na Síria e no Iraque. Nos últimos 11 anos, mais de 380 mil pessoas morreram nesses dois países. Segundo os líderes da OTAN, no entanto, nada se compara com a violência do ISIS. Recentemente, a milícia sunita decapitou dois jornalistas americanos, provavelmente para forçar uma reação ocidental. Deu certo. O futuro da região é agora mais incerto do que nunca. Aliás, os líderes ocidentais se esquecem dos bombardeios indiscriminados que realizaram no Iraque e na Palestina, vitimando dezenas de milhares de civis.

Soldados iraquianos executados pelos terroristas: o massacre continua.

Soldados iraquianos executados pelos terroristas: o massacre continua.

                    O “Estado Islâmico do Iraque e do Levante” (ISIS, em inglês) ocupa uma enorme faixa territorial na fronteira entre os dois países, na qual estão mais de 50 cidades, inclusive Mossul, a principal do norte iraquiano, agora capital do “Califado do Levante”. Mesmo se a OTAN despejar seu poderio sobre a cabeça dos rebeldes muçulmanos, dificilmente irá eliminar o movimento, que conta com apoio entre a população sunita na região.

No fim da tarde a BBC informou que o líder religioso supremo do Irã, o aiatolá xiita Ali Khamenei, decidiu apoiar a luta contra o ISIS. Oficiais iranianos poderiam participar da coordenação das operações.     

 

Sobre Carlos Amorim

Carlos Amorim é jornalista profissional há mais de 40 anos. Começou, aos 16, como repórter do jornal A Notícia, do Rio de Janeiro. Trabalhou 19 anos nas Organizações Globo, cinco no jornal O Globo (repórter especial e editor-assistente da editoria Grande Rio) e 14 na TV Globo. Esteve no SBT, na Rede Manchete e na TV Record. Foi fundador do Jornal da Manchete; chefe de redação do Globo Repórter; editor-chefe do Jornal da Globo; editor-chefe do Jornal Hoje; editor-chefe (eventual) do Jornal Nacional; diretor-geral do Fantástico; diretor de jornalismo da Globo no Rio e em São Paulo; diretor de eventos especiais da Central Globo de Jornalismo. Foi diretor da Divisão de Programas de Jornalismo da Rede Manchete. Diretor-executivo da Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão, onde implantou o canal de notícias Bandnews. Criador do Domingo Espetacular da TV Record. Atuou em vários programas de linha de show na Globo, Manchete e SBT. Dirigiu transmissões de carnaval e a edição do Rock In Rio 2 (1991). Escreveu, produziu e dirigiu 56 documentários de televisão. Ganhou o prêmio da crítica do Festival de Cine, Vídeo e Televisão de Roma, em 1984, com um especial sobre Elis Regina. Recebeu o prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1994, na categoria Reportagem, com a melhor obra de não-ficção do ano: Comando Vermelho – A história secreta do crime organizado (Record – 1994). É autor de CV_PCC- A irmandade do crime (Record – 2004) e O Assalto ao Poder (Record – 2010). Recebeu o prêmio Simon Bolívar de Jornalismo, em 1997, na categoria Televisão (equipe), com um especial sobre a medicina em Cuba (reportagem de Florestan Fernandes Jr). Recebeu o prêmio Wladimir Herzog, na categoria Televisão (equipe), com uma série de reportagens de Fátima Souza para o Jornal da Band (“O medo na sala de aula”). Como diretor da linha de show do SBT, recebeu o prêmio Comunique-se, em 2006, com o programa Charme (Adriane Galisteu), considerado o melhor talk-show do ano. Em 2007, criou a série “9mm: São Paulo”, produzida pela Moonshot Pictures e pela FOX Latin America, vencedora do prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor série da televisão brasileira em 2008. Em 2008, foi diretor artístico e de programação das emissoras afiliadas do SBT no Paraná e diretor do SBT, em São Paulo, nos anos de 2005/06/07 (Charme, Casos de Família, Ratinho, Documenta Brasil etc). Vencedor do Prêmio Jabuti 2011, da Câmara Brasileira do Livro, com “Assalto ao Poder”. Autor de quatro obras pela Editora Record, foi finalista do certame literário três vezes. Atuou como professor convidado do curso “Negócios em Televisão e Cinema” da Fundação Getúlio Vargas no Rio e em São Paulo (2004 e 2005). A maior parte da carreira do jornalista Carlos Amorim esteve voltada para a TV, mas durante muitos anos, paralelamente, também foi ligado à mídia impressa. Foi repórter especial do Jornal da Tarde, articulista do Jornal do Brasil, colaborador da revista História Viva entre outras publicações. Atualmente, trabalha como autor, roteirista e diretor para projetos de cinema e televisão segmentada. Fonte: resumo curricular publicado pela PUC-RJ em “No Próximo Bloco – O jornalismo brasileiro na TV e na Internet”, livro organizado por Ernesto Rodrigues em 2006 e atualizado em 2008. As demais atualizações foram feitas pelo autor.
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3 respostas para OTAN vai atacar o ISIS e quer “eliminar” os líderes terroristas. Obama e Cameron assinam declaração conjunta: “os acontecimentos em outras partes do mundo afetam nossa segurança em casa”. A guerra na Síria e no Iraque vai piorar!

  1. WELLINGTON disse:

    Precisam da um basta nesta barbarei tanto no Iraque com na Síria fazer a paz existir é um ato de bravura viver em paz Irã, Estados Unidos, Iraque, Síria e outros precisam acabar com este massacre Deus é fiel e Jesus Cristo é o Grande mediador pelo motivo de trazer a paz e o amor para os homens com igualdade social e sem ganância (Ganância traz guerra e mortes).

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  2. WELLINGTON disse:

    A união faz a força só bastou os Estados Unidos fazer sua parte para que os terroristas parassem mais com o terror que vinham fazendo. Precisou que os jornalista forcem morto para tomarem providencias, precisou que um justo e integro homem mora para algo ser feito pelo povo que sofre não foi diferente quando Jesus Cristo Morreu para o povo pará de sofre com o massacre dos romanos cobrando seus impostos altos e fazendo o povo livres de escravos. Precisamos que algo no Brasil aconteça para que o Brasil seja liberto dos governantes corruptos e ladrões que massacra o povo que faz deste país uma nação.

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