
O novo presidente da ABI.
A Chapa Vladimir Herzog, encabeçada pelo jornalista Domingos Meireles, venceu a eleição para comandar a Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Pela primeira vez, a votação foi nacional, utilizando urnas eletrônicas da Justiça Eleitoral. E – também pela primeira vez – um repórter assume a presidência da Casa dos Jornalistas. O resultado da votação foi anunciado na noite da última sexta-feira (26 set). Domingos obteve 59,7% dos votos.

A sede da ABI, no Rio .
Fundada em 1908, a ABI teve papel destacado na defesa das liberdades democráticas e de expressão no país. Lutou contra a ditadura do Estado Novo, no período de Getúlio Vargas (1930-1945), e contra o regime militar (1964-1985). Esteve à frente da campanha pela anistia (1979) e pela redemocratização do país. Nos últimos anos, no entanto, perdeu o prestígio que tinha e se afastou dos interesses da categoria profissional que representa. Hoje tem menos de três mil associados e está longe das redações. Além disso, vive uma grave crise financeira.
Recuperar a importância da ABI na sociedade brasileira é a tarefa de Domingos Meireles. A chapa vitoriosa reúne jornalistas notáveis, entre os quais se destacam Alberto Dinis, Juca Kfouri, Ferreira Gullar, Audálio Dantas, Ziraldo, Cícero Sandroni, Hélio Fernandes, Flávio Tavares e vários outros. Atualmente, Domingos comanda um programa de reportagens na TV Record.
Sobre Carlos Amorim
Carlos Amorim é jornalista profissional há mais de 40 anos. Começou, aos 16, como repórter do jornal A Notícia, do Rio de Janeiro. Trabalhou 19 anos nas Organizações Globo, cinco no jornal O Globo (repórter especial e editor-assistente da editoria Grande Rio) e 14 na TV Globo. Esteve no SBT, na Rede Manchete e na TV Record. Foi fundador do Jornal da Manchete; chefe de redação do Globo Repórter; editor-chefe do Jornal da Globo; editor-chefe do Jornal Hoje; editor-chefe (eventual) do Jornal Nacional; diretor-geral do Fantástico; diretor de jornalismo da Globo no Rio e em São Paulo; diretor de eventos especiais da Central Globo de Jornalismo. Foi diretor da Divisão de Programas de Jornalismo da Rede Manchete. Diretor-executivo da Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão, onde implantou o canal de notícias Bandnews. Criador do Domingo Espetacular da TV Record. Atuou em vários programas de linha de show na Globo, Manchete e SBT. Dirigiu transmissões de carnaval e a edição do Rock In Rio 2 (1991). Escreveu, produziu e dirigiu 56 documentários de televisão.
Ganhou o prêmio da crítica do Festival de Cine, Vídeo e Televisão de Roma, em 1984, com um especial sobre Elis Regina. Recebeu o prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1994, na categoria Reportagem, com a melhor obra de não-ficção do ano: Comando Vermelho – A história secreta do crime organizado (Record – 1994). É autor de CV_PCC- A irmandade do crime (Record – 2004) e O Assalto ao Poder (Record – 2010). Recebeu o prêmio Simon Bolívar de Jornalismo, em 1997, na categoria Televisão (equipe), com um especial sobre a medicina em Cuba (reportagem de Florestan Fernandes Jr). Recebeu o prêmio Wladimir Herzog, na categoria Televisão (equipe), com uma série de reportagens de Fátima Souza para o Jornal da Band (“O medo na sala de aula”). Como diretor da linha de show do SBT, recebeu o prêmio Comunique-se, em 2006, com o programa Charme (Adriane Galisteu), considerado o melhor talk-show do ano.
Em 2007, criou a série “9mm: São Paulo”, produzida pela Moonshot Pictures e pela FOX Latin America, vencedora do prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor série da televisão brasileira em 2008. Em 2008, foi diretor artístico e de programação das emissoras afiliadas do SBT no Paraná e diretor do SBT, em São Paulo, nos anos de 2005/06/07 (Charme, Casos de Família, Ratinho, Documenta Brasil etc).
Vencedor do Prêmio Jabuti 2011, da Câmara Brasileira do Livro, com “Assalto ao Poder”. Autor de quatro obras pela Editora Record, foi finalista do certame literário três vezes.
Atuou como professor convidado do curso “Negócios em Televisão e Cinema” da Fundação Getúlio Vargas no Rio e em São Paulo (2004 e 2005).
A maior parte da carreira do jornalista Carlos Amorim esteve voltada para a TV, mas durante muitos anos, paralelamente, também foi ligado à mídia impressa. Foi repórter especial do Jornal da Tarde, articulista do Jornal do Brasil, colaborador da revista História Viva entre outras publicações.
Atualmente, trabalha como autor, roteirista e diretor para projetos de cinema e televisão segmentada.
Fonte: resumo curricular publicado pela PUC-RJ em “No Próximo Bloco – O jornalismo brasileiro na TV e na Internet”, livro organizado por Ernesto Rodrigues em 2006 e atualizado em 2008. As demais atualizações foram feitas pelo autor.
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Parabéns ao Jornalista Domingos Meirelles, Eleito Presidênte da Associação Brasileira de Imprensa ( ABI ) – Brasil, Domingos que vem fazendo um ótimo trabalho em favor de todos os jornalistas do brasil, mas não tem sido facil, mas já podemos perceber que a nova carteira de jornalista da abi ( identificação de jornalista ) – valida em todo o brasil – agora e do tamanho de um cartão de credito – um novo modelo por sinal muito moderno, a Abi a casa do jornalista brasileiro – no rio de janeiro – brasil, aos poucos vem sendo reconstruida de maneira certa e honesta, agora em 2017 a ABI precisa urgente reabrir a filial em são paulo – que funcionava no centro de são paulo e a pouco tempo fechou – mas sabemos que em breve o Sr. Domingos Meirelles – Presidênte da Abi – vai com certeza reabrir a filia da Abi em são paulo – capital, termino com uma frase a ABI está em ótimas mãos e com seu futuro garantido. Setembro de 2017.
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