Bomba em Oklahoma: atentado terrorista nos Estados Unidos completa 20 anos. A explosão matou 168 pessoas, incluindo 19 crianças. O criminoso foi preso por acaso.

O prédio federal destruído pela explosão.
O prédio federal destruído pela explosão.

 19 de abril de 1995. Nove horas e dois minutos da manhã. Um carro-bomba, com 2.250 quilos de explosivos destrói o prédio de nove andares onde funcionavam escritórios da Receita Federal e do FBI na cidade de Oklahoma, nos Estados Unidos. A explosão matou 168 pessoas, entre as quais 19 crianças em uma creche dos funcionários. Centenas ficaram feridos. Dezenas de carros foram destruídos no estacionamento do prédio. Mais de 300 outras construções foram danificadas na vizinhança.

Noventa minutos após o atentado, o criminoso foi preso. Por acaso. Timothy MacVeigh, ao fugir, estava dirigindo um carro sem uma das placas e foi parado por um policial. Era um militar reformado, veterano de guerra. Timothy planejou o atentado, com ajuda de dois cúmplices, porque achava que o governo americano estava “em guerra contra o povo”. Queria se vingar de um ataque da polícia e do FBI contra uma seita de fanáticos em Waco (Texas), dois anos antes, que resultara na morte de 76 pessoas por causa de um incêndio. Timothy era um lunático perigoso.

Timothy MacVeigh. Foto dos arquivos do FBI;

Timothy MacVeigh. Foto dos arquivos do FBI;

O terrorista foi condenado à morte em 1997 e executado em 11 de junho de 2001. Os dois cúmplices também foram sentenciados: Terry Nichols pegou prisão perpétua e Michael Fortier foi passar 12 anos atrás das grades. Os Estados Unidos têm uma longa tradição de terrorismo doméstico. Dos 44 presidentes eleitos no país, 10 sofreram atentados a bala. Quatro morreram.

Sobre Carlos Amorim

Carlos Amorim é jornalista profissional há mais de 40 anos. Começou, aos 16, como repórter do jornal A Notícia, do Rio de Janeiro. Trabalhou 19 anos nas Organizações Globo, cinco no jornal O Globo (repórter especial e editor-assistente da editoria Grande Rio) e 14 na TV Globo. Esteve no SBT, na Rede Manchete e na TV Record. Foi fundador do Jornal da Manchete; chefe de redação do Globo Repórter; editor-chefe do Jornal da Globo; editor-chefe do Jornal Hoje; editor-chefe (eventual) do Jornal Nacional; diretor-geral do Fantástico; diretor de jornalismo da Globo no Rio e em São Paulo; diretor de eventos especiais da Central Globo de Jornalismo. Foi diretor da Divisão de Programas de Jornalismo da Rede Manchete. Diretor-executivo da Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão, onde implantou o canal de notícias Bandnews. Criador do Domingo Espetacular da TV Record. Atuou em vários programas de linha de show na Globo, Manchete e SBT. Dirigiu transmissões de carnaval e a edição do Rock In Rio 2 (1991). Escreveu, produziu e dirigiu 56 documentários de televisão. Ganhou o prêmio da crítica do Festival de Cine, Vídeo e Televisão de Roma, em 1984, com um especial sobre Elis Regina. Recebeu o prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1994, na categoria Reportagem, com a melhor obra de não-ficção do ano: Comando Vermelho – A história secreta do crime organizado (Record – 1994). É autor de CV_PCC- A irmandade do crime (Record – 2004) e O Assalto ao Poder (Record – 2010). Recebeu o prêmio Simon Bolívar de Jornalismo, em 1997, na categoria Televisão (equipe), com um especial sobre a medicina em Cuba (reportagem de Florestan Fernandes Jr). Recebeu o prêmio Wladimir Herzog, na categoria Televisão (equipe), com uma série de reportagens de Fátima Souza para o Jornal da Band (“O medo na sala de aula”). Como diretor da linha de show do SBT, recebeu o prêmio Comunique-se, em 2006, com o programa Charme (Adriane Galisteu), considerado o melhor talk-show do ano. Em 2007, criou a série “9mm: São Paulo”, produzida pela Moonshot Pictures e pela FOX Latin America, vencedora do prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor série da televisão brasileira em 2008. Em 2008, foi diretor artístico e de programação das emissoras afiliadas do SBT no Paraná e diretor do SBT, em São Paulo, nos anos de 2005/06/07 (Charme, Casos de Família, Ratinho, Documenta Brasil etc). Vencedor do Prêmio Jabuti 2011, da Câmara Brasileira do Livro, com “Assalto ao Poder”. Autor de quatro obras pela Editora Record, foi finalista do certame literário três vezes. Atuou como professor convidado do curso “Negócios em Televisão e Cinema” da Fundação Getúlio Vargas no Rio e em São Paulo (2004 e 2005). A maior parte da carreira do jornalista Carlos Amorim esteve voltada para a TV, mas durante muitos anos, paralelamente, também foi ligado à mídia impressa. Foi repórter especial do Jornal da Tarde, articulista do Jornal do Brasil, colaborador da revista História Viva entre outras publicações. Atualmente, trabalha como autor, roteirista e diretor para projetos de cinema e televisão segmentada. Fonte: resumo curricular publicado pela PUC-RJ em “No Próximo Bloco – O jornalismo brasileiro na TV e na Internet”, livro organizado por Ernesto Rodrigues em 2006 e atualizado em 2008. As demais atualizações foram feitas pelo autor.
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