CIA libera lista dos livros apreendidos no bunker de Osama Bin Laden. As publicações foram encontradas na madrugada em que o líder da Al-Qaeda foi morto por tropas especiais.

Osama Bom Laden.

Osama Bom Laden.

A Agência Central de Inteligência americana (CIA) liberou ao público, esta semana, a lista dos livros e publicações apreendidos durante o assalto ao refúgio de Osama Bin Laden, no Paquistão. O ataque das forças especiais foi em 2 de maio de 2011, na cidade de Abbottabad. Vinte e dois homens dos Seals, a elite da marinha dos Estados Unidos, em dois helicópteros, invadiram a fortaleza onde estava o líder da Al-Qaeda. Dezenas de livros, artigos e discos de computador foram recolhidos e levados a Washington.

Quais os interesses “literários” de Bin Laden? E os seus livros de cabeceira? Ao todo, foram levadas 39 publicações que estavam no refúgio do terrorista. Confira a seleção a seguir:

  1. “Um guia breve para entender o islamismo – A. Ibrahim.
  2. “Os enganos da estratégia americana” – Willard Matthias.
  3. “A guerra americana ao terrorismo” – Michel Chossudovisky.
  4. “A estratégia da Al-Qaeda para a mídia” – Hanna Rogan.
  5. “A melhor democracia que o dinheiro pode comprar” – Greg Palast.
  6. “O melhor inimigo que o dinheiro pode comprar” – Anthony Sutton.
  7. “O ambiente nuclear iraniano” – Patrick Clawson.
  8. “Defesa aérea guerrilheira: armas e técnicas” – James Crabtree.
  9. “Matando a esperança: as intervenções militares e da CIA desde a Segunda Guerra Mundial” – Willian Blum.
  10. “A nova Pearl Harbor: questões perturbadoras sobre a administração Bush e o 11 de setembro” – David Griffin.

Bin Laden tinha preferência por autores americanos, supostamente porque o ajudavam a entender o pensamento do inimigo. E também lia sobre a história do Islã e sobre si mesmo. Um dos livros biográficos encontrados no bunker foi “A guerra de Obama”, do premiado jornalista Bob Woodward, cujas reportagens ajudaram a derrubar o presidente Nixon. A lista completa você confere em:

http://i100.independent.co.uk/article/these-were-the-books-on-osama-bin-ladens-shelves–ly4dm6yLWZ

Repentinamente, a página do jornal Independent na Web saiu do ar. Mas você pode consultar a lista diretamente no site da CIA:

http://www.dni.gov/index.php/resources/bin-laden-bookshelf

Sobre Carlos Amorim

Carlos Amorim é jornalista profissional há mais de 40 anos. Começou, aos 16, como repórter do jornal A Notícia, do Rio de Janeiro. Trabalhou 19 anos nas Organizações Globo, cinco no jornal O Globo (repórter especial e editor-assistente da editoria Grande Rio) e 14 na TV Globo. Esteve no SBT, na Rede Manchete e na TV Record. Foi fundador do Jornal da Manchete; chefe de redação do Globo Repórter; editor-chefe do Jornal da Globo; editor-chefe do Jornal Hoje; editor-chefe (eventual) do Jornal Nacional; diretor-geral do Fantástico; diretor de jornalismo da Globo no Rio e em São Paulo; diretor de eventos especiais da Central Globo de Jornalismo. Foi diretor da Divisão de Programas de Jornalismo da Rede Manchete. Diretor-executivo da Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão, onde implantou o canal de notícias Bandnews. Criador do Domingo Espetacular da TV Record. Atuou em vários programas de linha de show na Globo, Manchete e SBT. Dirigiu transmissões de carnaval e a edição do Rock In Rio 2 (1991). Escreveu, produziu e dirigiu 56 documentários de televisão. Ganhou o prêmio da crítica do Festival de Cine, Vídeo e Televisão de Roma, em 1984, com um especial sobre Elis Regina. Recebeu o prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1994, na categoria Reportagem, com a melhor obra de não-ficção do ano: Comando Vermelho – A história secreta do crime organizado (Record – 1994). É autor de CV_PCC- A irmandade do crime (Record – 2004) e O Assalto ao Poder (Record – 2010). Recebeu o prêmio Simon Bolívar de Jornalismo, em 1997, na categoria Televisão (equipe), com um especial sobre a medicina em Cuba (reportagem de Florestan Fernandes Jr). Recebeu o prêmio Wladimir Herzog, na categoria Televisão (equipe), com uma série de reportagens de Fátima Souza para o Jornal da Band (“O medo na sala de aula”). Como diretor da linha de show do SBT, recebeu o prêmio Comunique-se, em 2006, com o programa Charme (Adriane Galisteu), considerado o melhor talk-show do ano. Em 2007, criou a série “9mm: São Paulo”, produzida pela Moonshot Pictures e pela FOX Latin America, vencedora do prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor série da televisão brasileira em 2008. Em 2008, foi diretor artístico e de programação das emissoras afiliadas do SBT no Paraná e diretor do SBT, em São Paulo, nos anos de 2005/06/07 (Charme, Casos de Família, Ratinho, Documenta Brasil etc). Vencedor do Prêmio Jabuti 2011, da Câmara Brasileira do Livro, com “Assalto ao Poder”. Autor de quatro obras pela Editora Record, foi finalista do certame literário três vezes. Atuou como professor convidado do curso “Negócios em Televisão e Cinema” da Fundação Getúlio Vargas no Rio e em São Paulo (2004 e 2005). A maior parte da carreira do jornalista Carlos Amorim esteve voltada para a TV, mas durante muitos anos, paralelamente, também foi ligado à mídia impressa. Foi repórter especial do Jornal da Tarde, articulista do Jornal do Brasil, colaborador da revista História Viva entre outras publicações. Atualmente, trabalha como autor, roteirista e diretor para projetos de cinema e televisão segmentada. Fonte: resumo curricular publicado pela PUC-RJ em “No Próximo Bloco – O jornalismo brasileiro na TV e na Internet”, livro organizado por Ernesto Rodrigues em 2006 e atualizado em 2008. As demais atualizações foram feitas pelo autor.
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